Bebê que estava na UTI por causa de bactéria recebe alta

Superlotação de bebês na Utin

Recebeu alta hospitalar, a recém-nascida que estava no isolamento da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIn) da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) por conta de uma bactéria multirresistente. Durante cerca de 30 dias, a menina foi tratada com antibióticos e acompanhada por uma equipe de infectologistas. 

Segundo os médicos, a partir de agora, serão necessários apenas alguns cuidados ambulatoriais adotados em bebês cardiopatas, pois a mesma nasceu com algumas alterações no coração. “Ela chegou a colocar um 'stent' (cateter cardíaco que serve para desobstruir uma artéria do coração). O procedimento é bastante delicado em casos de bebês, mas apesar da bactéria identificada após a cirurgia realizada numa unidade particular, ela respondeu muito bem
ao tratamento e nós ficamos muito satisfeitos com os resultados positivos,” disse a pediatra Nathalie Nissink.

Controle

Há aproximadamente um mês, desde que foi identificada a bactéria que motivou a preocupação de outros pais de bebês internados na instituição, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) adotaram medidas emergenciais para o controle da situação.

“Além do reforço das precauções de contato com o uso de capotes e luvas durante os procedimentos, ela foi tratada com medicamentos específicos, conforme o resultado do germe isolado na cultura. Acompanhamos tudo passo a passo através de exames semanais para o controle e não disseminação da bactéria na unidade,” disse a coordenadora da Comissão de Controle da Infecção Hospitalar (CCIH), Magaly Medeiros.

Continuidade

O controle de infecções através de condutas adequadas é uma prática comum na MNSL. Entre as rotinas, estão a higienização das mãos. Método adotado pelos acompanhantes e profissionais antes e após o contato com os pacientes, leitos e materiais hospitalares.

“Mesmo sendo um protocolo antigo, não custa reforçar essas medidas de prevenção tão simples. Diariamente o Grupo de Apoio ao Acompanhante e Visitante (GAVA), conscientiza os familiares das gestantes sobre a importância de preservar o ambiente hospitalar limpo. Medida que começa apenas com a lavagem das mãos com água e sabão”, concluiu a superintendente da MNSL Carline Rabelo.

Fonte: Ascom MNSL

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