André Luís Sotero: "Essa é uma realidade que preocupa" (Fotos: Portal Infonet) |
“A cardiopatia é uma das principais doenças da infância. A incidência da malformação do coração é 50 vezes maior do que as doenças mais frequentes que são diagnosticadas com mais frequência no teste do pezinho. A cada 100 crianças nascidas vivas, uma tem cardiopatia”. A afirmação é do médico especialista em cardiologia pediátrica, André Luís Sotero. Segundo o médico, essa é uma realidade que preocupa a comunidade médica. Em Sergipe, a doença reumática ainda é a maior causa de cirurgia infantil e na população adulta.
Ainda segundo Sotero, metade dos bebês que falecem antes do nascimento tem problema cardíaco e a outra metade que nasce com alguma síndrome genética tem problema cardíaco. Outro tipo de doença é aquela em que a criança nasce com coração normal, mas, graças aos maus hábitos da mãe, o bebê adquire um processo patológico que é a má formação do coração. “As febres reumáticas entre outras doenças também. A doença reumática ainda é Brasil a maior causa de cirurgia infantil e na popular adulta. Em Sergipe essa estatística é a mesma”, diz.
Prevenção
O médico alerta para a importância do diagnóstico. Segundo ele, ainda na fase gestacional, a mãe deve atentar para os cuidados com o colesterol. Já após o nascimento, o acompanhamento do pediatra e importante, pois é ele quem irá impedir que a doença se instale. “A maior causa de morte no mundo é a cardiovascular no mundo. O maior fator de risco é o colesterol alto. O adulto que enfarta por causa de uma placa de gordura, pode ter adquirido a doença na infância. Então, todo cuidado é importante porque essa é uma doença silenciosa”, alerta.
A cardiopediatria e outras doenças que atingem as crianças estão sendo debatidas no 1º Seminário de Cardiopedriatria |
Seminário
A cardiopediatria e outras doenças que atingem as crianças estão sendo debatidas no 1º Seminário de Cardiopedriatria, promovido pela Maternidade Nossa Senhora de Lourdes. O evento aborda as principais doenças cardíacas na infância e que são classificadas como: congênitas (quando a criança já nasce com a patologia) e as adquiridas com o tempo.
Por Eliene Andrade
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