Câmaras frigoríficas terão que funcionar em 30 dias

Audiência foi realizada nesta manhã, 27, no MPE (Foto: Portal Infonet)

As três câmaras frigoríficas do Mercado Vereador Milton Santos do conjunto Augusto Franco deverão entrar em funcionamento em um prazo de 30 dias, a contar a partir desta terça-feira, 27. A medida foi acordada hoje em uma audiência extrajudicial realizada no Ministério Público Estadual (MPE) pela Promotoria de Defesa dos Direitos do Consumidor, com representantes da Coordenadoria de Vigilância Sanitária (Covisa) e Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb).

A promotora de Justiça, Euza Missano informou que existe uma preocupação do MPE com a preservação da saúde dos consumidores, quanto ao devido condicionamento e manutenção das carnes e peixes que são adquiridos no local.

"A Emsurb se comprometeu em fazer o conserto e a manutenção e a população agora pode ficar tranquila porque dentro de 30 dias essas câmaras, que são as de carnes, peixes e a do lixo, que serve para o resfriamento e acondicionamento de víceras para depois serem descartadas, estarão em funcionamento", explicou.

Segundo ela, o MPE recebeu a informação que essas câmaras nunca foram colocadas em funcionamento, desde a entrega da reforma do Mercado, há cerca de três anos. "A Vigilância Sanitária se comprometeu a assim que forem consertadas as câmaras fazer um relatório do bom funcionamento e encaminhar ao Ministério Público", afirmou Euza Missano.

O gerente de alimentos da Covisa informou que logo que a reforma do Mercado foi entregue, foi feita uma verificação e os equipamentos estavam em condições satisfatórias de uso. "Posteriormente a isso as inspeções estavam sendo feitas sobre as condições específicas de cada boxe de exposição ou comercialização das carnes e pescados. Então, a gente nunca se preocupou muito com a questão das câmaras", disse.

De acordo com ele, a importância do funcionamento desses equipamentos é justamente o armazenamento das peças maiores de carnes e do volume maior de pescado que é comercializado no local.

Por Moema Lopes