Câncer colorretal é o terceiro mais frequente na população brasileira

(Foto: Freepik)

Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer colorretal é  o terceiro mais frequente na população brasileira, com cerca de 40 mil novos casos diagnosticados todos os anos no país. Neste mês, a campanha Março  Azul-Marinho busca conscientizar a população sobre a prevenção e a importância do diagnóstico precoce da doença.

De acordo com a coloproctologista cooperada Unimed Sergipe, Dra. Ana Carolina Ribeiro Lisboa, este tipo de câncer é mais comum nas regiões sul e sudeste do país e os sintomas apresentados podem variar de acordo com a localização e a invasão da doença.
“Consideramos sinais de alarme as dores abdominais recorrentes, associadas à distensão abdominal, alterações na forma/calibre de fezes e na frequência das evacuações, presença de sangue ou muco nas fezes e perda de peso inexplicada. O câncer se inicia em transformação maligna da célula da mucosa intestinal, que irá penetrar nas camadas mais profundas da parede intestinal, conseguindo ganhar a corrente sanguínea e linfática, e por isso sua disseminação para outros órgãos.  As principais metástases são linfonodais e hepáticas”, explica a coloproctologista.

A faixa etária mais acometida pelo câncer colorretal é acima dos 60 anos, porém, os especialistas percebem uma tendência de crescimento de casos em pessoas mais jovens, a partir dos 40 anos.
Causas e prevenção

Segundo Dra. Ana Carolina, a maioria das neoplasias tem origem na influência ambiental e são passíveis de prevenção. A médica explica que a alimentação está diretamente ligada ao bom funcionamento do organismo e pode ajudar na prevenção deste tipo de câncer.
“Reduzir alimentos embutidos, enlatados e processados, como presunto, mortadela, linguiça, alimentos ricos em gordura e carne vermelha, onde não se deve ultrapassar  a ingestão de 500 gramas semanais,  é um grande avanço preventivo.  É de suma importância a ingestão de verduras e folhas frescas diária, hidratação e práticas regulares de exercícios físicos”, frisa Dra. Ana Carolina.
De acordo com a médica, o cuidado com a  saúde mental para redução do componente ansiogênico também é essencial.  “Outros casos,  que são oriundos da influência genética, só podem ser controlados através da busca ativa de lesões precursoras”, completa.

Diagnóstico e tratamento

Ao perceber os sintomas, é indispensável buscar o quanto antes uma consulta com um coloproctologista. Para o diagnóstico do câncer colorretal, o exame mais indicado é a colonoscopia.

“A colonoscopia é o exame endoscópico que estuda o padrão de mucosa intestinal e deve ser realizado de forma rotineira a partir dos 45 anos na população geral, e repetidos a cada 5 a 10 anos, a depender de cada caso.  Ela é o exame padrão ouro no diagnóstico das patologias neoplásicas intestinais”, esclarece Dra. Ana Carolina.
“Sobre o tratamento, é essencialmente cirúrgico.  A retirada do segmento do cólon afetado deve ser realizada de forma criteriosa e ampla, envolvendo todo o componente ganglionar e vascular da região.  Exceção se fazem os casos de tumores de reto médio e inferior, onde aplica-se o sistema combinado de rádio e quimioterapia pré-operatória.  Casos avançados metastáticos devem ser analisados em conjunto com a  oncologia clínica”, complementa a médica.
Fonte: Unimed Sergipe

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