Câncer de esôfago: conheça as causas, os sintomas e o tratamento

Azia e outros sintomas são sinais da doença (Foto: Freepik)

Com alta mortalidade em virtude do diagnóstico tardio, o câncer de esôfago (tubo que liga a garganta ao estômago), é o sexto mais frequente entre os homens e o 15º entre as mulheres, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). O alerta vem à tona com a campanha Abril Azul, cujo objetivo é trazer informações sobre a prevenção, sintomas, diagnóstico e cura para a doença.

Em entrevista ao Portal Infonet, o médico Dauler de Souza, oncoradioterapeuta, da Oncoradium – Centro Oncológico de Aracaju, explicou que o câncer de esôfago dificilmente é diagnosticado precocemente e, por isso, alertou para as formas de prevenção.

“O câncer de esôfago é uma patologia muito difícil de ser identificada cedo, mas o risco de adquiri-lo aumenta para pessoas tabagistas, pessoas que consomem bebida alcoólica em excesso, pessoas obesas, pessoas com doença do refluxo ou pessoas com mais de 50 anos. Aqueles que possuem um histórico de câncer de boca ou garganta também faz parte do grupo de risco”, afirma Dauler.

Oncoradioterapeuta Dauler Souza (Foto: divulgacão)

A prevenção, conforme o especialista, está diretamente ligada aos hábitos de vida. “A recomendação é mudar o estilo de vida, ou seja, afastar-se dos fatores que propiciam o aparecimento desse tipo de câncer, como o tabagismo, obesidade e alcoolismo, além de tratar a doença do refluxo”, aconselha.

Os dados do Inca apontam que o câncer de esôfago é o oitavo mais frequente no mundo e que a incidência em homens é cerca de duas vezes maior do que em mulheres. Na fase inicial, a doença não apresenta sinais, mas conforme a progressão, os sintomas aparecem. “Os principais sintomas são dificuldades de deglutição, ou seja, desconforto ao engolir os alimentos, rouquidão, azia, dores no peito, perda de peso sem motivo aparente, soluços persistentes e tosse crônica”, alerta o médico.

O médico Dauler de Souza explica que geralmente as chances de cura são reduzidas porque o câncer de esôfago é descoberto em estágios avançados, mas revela que existem diversos tratamentos. “Quando o câncer não está avançado, o primeiro tratamento que o paciente recebe é a cirurgia, que é a retirada do nódulo para realização da biópsia. No entanto, a maioria dos pacientes só descobrem muito tardiamente, então antes de fazer a cirurgia, é necessário realizar sessões de quimioterapia junto com a radioterapia para cauterizar o local e estabilizar o nódulo, para só depois partir para os métodos cirúrgicos”, finaliza.

Por Luana Maria e Verlane Estácio 

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