Câncer de mama é tema de palestra na MNSL em alusão ao Outubro Rosa

A palestra aconteceu na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) (Foto: SES)

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação de células anormais da mama que formam um tumor. Há vários tipos de câncer de mama, alguns apresentam desenvolvimento rápido enquanto outros são mais lentos. A Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), através do Núcleo de Educação Permanente (NEP), promoveu na manhã desta terça-feira, 9, uma palestra com a Referência Técnica Estadual Saúde da Mulher/CEAPS, Rita de Cássia Bitencourt, para falar abertamente sobre o assunto.

O evento, realizado em alusão ao Outubro Rosa, mês voltado para a prevenção da doença, teve por objetivo principal de alertar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e do câncer de colo do útero .A abertura do evento contou com a presença do superintendente da MNSL, André Nascimento, que incumbiu toda a  equipe da unidade de contribuir com a campanha de conscientização durante o “Outubro Rosa”.

“No mundo a cada 24 segundos uma mulher é diagnosticada com câncer de mama. No Brasil é registrada uma média de 57 mil casos novos da doença. Existe uma estimativa que quase 500 mulheres em Sergipe em 2018 possam ter câncer de mama, são valores muito altos e o câncer de mama é uma preocupação não só no Brasil, mas do mundo inteiro”, alertou Rita Bitencourt.

“Esse momento existe para isso. Claro que a mulher tem que se cuidar sempre, não só no mês de outubro, mas ele foi criado para chamar atenção, porque o câncer de mama, infelizmente é o câncer que mais mata mulheres, o segundo o câncer seria de útero. O câncer de mama é um assunto preocupante no Estado. Rita, abordou o tema de forma clara e nos trouxe a possibilidade de combatermos com mais eficácia esse adoecimento tão sério’’, disse a psicóloga Silvia dos Anjos.

Prevenção

“Prevenir é incentivar autocuidado, através da promoção de saúde, de atividades física, de alimentação adequada, , porque esses são fatores de proteção e de prevenção ao câncer de mama. As mulheres precisam ficar atentas aos sinais e sintomas do câncer de mama e o menor sinal procurar um profissional, numa unidade de saúde”, alertou Rita

Ela atentou que é preciso ficar atento aos fatores de proteção e pratique o AMOR. “Alimente-se de forma saudável, cultive a autoestima e aumente o autocuidado (vá ao médico, faça exames pelo menos uma vez ao ano) Mexa-se, faça exercícios físicos regularmente, mude os hábitos e estilo de vida prejudiciais á sua saúde”, disse Rita. Ela aconselhou atividades que lhe proporcionem prazer e equilíbrio (trabalho, estudo, lazer, sexo, espiritualidade). Relaxamento, repouso e a busca de relacionamentos satisfatórios.

Sinais

Rita observou que a mulher deve ficar atenta à secreção que venha sair do mamilo, retração da mama, coceira no mamilo, pele com característica enrugada e áspera. São sinais que chamamos de sintomáticos e pedimos que a mulher busque uma unidade de saúde. “Não quer dizer que a mulher que apresente esses sinais esteja com câncer, mas é interessante que ela busque um serviço de saúde”, disse a referência de saúde da mulher.

Ela lembrou que há dois tipos de mulheres: sintomática ( que apresenta alguns desses sintomas e aquelas que são assintomáticas (precisam fazer o rastreamento, mesmo que não tenham sintomas nenhum que são mulheres a partir dos 50 anos) “Para essas últimas, o rastreamento se dá através da mamografia a cada dois ano”, disse Rita de Cássia.

Exame

Durante toda a vida a mulher precisa conhecer seu próprio corpo. A mulher que se toca, que se examina, vai perceber ao menor sinal de alteração de suas mamas, o câncer.  “Ele acontece com mais frequência a partir dos 50 anos. Nesse período, o risco aumenta de 70 a 80%.  “Isso não quer dizer que mulheres que não estejam nessa faixa, não venham a desenvolver a doença. Temos vários relatos de mulheres de 35, 38 anos que tem câncer de mama. “O risco não é só a idade avançada, esse é apenas um fator”, atentou Rita.

Ela enfatizou que a mulher que menstruou muito precocemente corre esse risco a que menopausiou tardiamente também corre risco. Mulheres que usam anticoncepcionais, fazem reposição hormonal de uso prolongado também estão inclusas no grupo de risco. “A mulher que já teve câncer na mama, que tem na sua história familiar câncer, também corre risco, Existem vários fatores. “A mulher cuja a mãe teve câncer de mama, vai fazer mamografia a partir dos 35 anos e não a partir dos 50 como é preconizado” disse a palestrante.

Fonte: SES

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