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Caps está localizado na Atalaia e atende a mais de 400 pessoas (Fotos: Arquivo Portal Infonet) |
A transferência do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) David Capristano, localizado à Praça Durval Andrade, na Atalaia, para uma Organização Não Governamental (ONG), foi discutida na manhã desta segunda-feira, 28 na Promotoria de Saúde do Ministério Público Estadual (MPE/SE). Os representantes da Prefeitura de Aracaju não compareceram à audiência e o promotor Alex Maia deu um prazo até a próxima quarta-feira, 30, para que seja apresentado o contrato com a Ong.
Para se ter uma ideia, o Caps David Capristano atende à cerca de 400 pessoas que sofrem de transtornos mentais graves, a exemplo de doenças como esquizofrenia, depressão profunda e transtorno bipolar acentuado.
Com a decisão da Prefeitura de Aracaju no último dia 16 de fevereiro, além dos profissionais que desenvolvem atividades no local [assistentes sociais, psicólogos, enfermeiros, técnicos administrativos, médicos e nutricionistas], familiares dos pacientes temem que haja uma interrupção no tratamento. Representantes do Conselho Regional de Serviço Social de Sergipe estão na luta para que o Caps não feche as portas.
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Promotor Alex Maia não permitiu a presença da imprensa na audiência |
De acordo com informações recentes da Secretaria Municipal de Saúde, “os pacientes serão encaminhados para outras unidades, visando dar continuidade aos tratamentos”.
O promotor Alex Maia não permitiu a presença da imprensa na audiência, alegando que os representantes da Prefeitura de Aracaju não compareceram, apenas os profissionais que desenvolvem atividades no Caps.
Por Aldaci de Souza