Cardiologista do Ipesaúde alerta sobre a hipertensão silenciosa

O não tratamento da hipertensão pode desencadear outras doenças. (Foto: Ascom Ipesaúde)

Cardiologista do Ipesaúde alerta para a característica silenciosa da hipertensão A hipertensão arterial é um problema de saúde que atinge 30% da população brasileira e pode trazer sérias consequências para o paciente quando não tratada.

De acordo com a cardiologista do Instituto de Promoção e de Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde), Thaís de Carvalho Vieira Rodrigues, trata-se de uma doença silenciosa, que sem o controle, pode levar o paciente a ter outras doenças como o Acidente Vascular Cerebral (AVC), conhecido popularmente como derrame cerebral; o infarto do miocárdio, a insuficiência nos rins, a cegueira, ao comprometimento da circulação periférica das pernas, entre outras
complicações.

Conforme explica a especialista, a hipertensão arterial ocorre quando os níveis de pressão, verificados através do Mapa – exame que mede a pressão arterial a intervalos programados – ou da monitorização da pressão arterial feita no consultório médico ou na residência do paciente, está maior do que 14/9 ou 140/90. “Quando a pessoa faz três verificações e a pressão está neste nível ou maior pode ser considerada hipertensa”, afirma.

A cardiologista disse ainda que, a principal causa da hipertensão é hereditária. Segundo ela, se houver alguém na família do paciente, que porventura seja hipertenso, o habilita a vir no futuro a se tornar um
paciente hipertenso. Além disso, existem causas secundárias, a exemplo de problemas na tireoide, suprarrenal, obesidade, consumo excessivo de sal e o uso de anticoncepcional oral.

Thaís Carvalho esclarece também que quando a hipertensão é secundária, ao corrigir a causa há a possibilidade de controle da pressão arterial. “A hipertensão arterial não tem cura, tem controle, que pode ser feito com uma mudança no estilo de vida, com a adoção de uma alimentação equilibrada, com a redução do consumo de sal, evitando o consumo de bebida alcoólica, fazendo caminhadas de, pelo menos, uma hora, quatro vezes por semana, e evitando fumar. Todos esses fatores são importantes para o controle efetivo da pressão, mas se com a mudança do estilo de vida, ela continuar elevada, muitas das vezes é preciso fazer uso de medicação”, diz.

A médica revela ainda, que o uso do remédio anti-hipertensivo não deve ser suspenso quando a pressão que estava alta é normalizada, porque com a suspensão, a pressão pode voltar a subir. “É preciso que o paciente seja acompanhado periodicamente pelo seu médico, porque se mesmo utilizando o remédio a pressão ainda estiver alta, às vezes há necessidade de introduzir mais uma outra substância”, enfatiza.

Outro alerta feito pela cardiologista foi com relação aos sinais da doença. Segundo ela, algumas vezes, a pessoa apresenta alguns sinais como: tontura, dor de cabeça, visão borrada, cansaço, que são sintomas que devem ser muito valorizados. “O cansaço, inclusive, no caso do paciente hipertenso, talvez seja porque a pressão alta leva o coração a crescer, podendo entrar em insuficiência cardíaca. Então, mesmo assintomática, a pessoa tem que estar periodicamente verificando a sua pressão, e de preferência ter uma consulta cardiológica, no mínimo, anualmente, e se tiver sintomas, sempre relatar ao seu médico”, orienta.

Fonte: Assessoria de Comunicação Ipesaúde

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