Carne Fraca: frigoríficos enviavam produtos para Aracaju

Euza Missano informa que ação do MPE é preventiva (Fotos: Portal Infonet)

Auditor fiscal do Ministério da Agricultura, Eduardo Luiz Costa, coletou amostras de carnes de frigoríficos investigados e enviou para laboratório de Recife

Gerente de alimentos da Divisa, Rosana Paula tranquiliza população 

Uma auditoria feita pelo Ministério da Agricultura em estabelecimentos comerciais de varejo e atacado detectou que quatro frigoríficos dos 25 investigados pela Operação Carne Fraca, da Polícia Federal do Brasil, enviaram produtos com selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF) interditados para lojas de Aracaju.

“Fiscalizamos cerca de 17 estabelecimentos de varejo e atacado de Aracaju nos dias 22 e 23 de março. Coletamos em torno de 300 quilos de amostras, porque uma fica com o dono do estabelecimento e duas vão para laboratório e detectamos que quatro dos cinco frigoríficos que já estão interditados pela Operação Carne Fraca mandaram produtos para cá”, informa o auditor do Ministério da Agricultura, Eduardo Luiz Costa.

Segundo ele, as amostras coletadas foram encaminhadas no último dia 25 para o laboratório Lanagro, em Recife, para que sejam realizadas pesquisas físico-químicas e microbiológicas. “Ainda não temos data prevista para o resultado das análises”, afirma.

A gerente de alimentos da Divisão de Vigilância Sanitária de Sergipe (Divisa), Rosana Paula Barreto, informa que são realizadas inspeções em estabelecimentos do atacado e varejo pelo órgão fiscalizador constantemente. “É bom deixar claro que a população de Sergipe pode ficar tranquila porque os supermercados já retiraram das gôndolas os produtos com os números das SIFs alvos de investigação e interdição”, afirma.

A promotora de Justiça de Defesa dos Direitos do Consumidor, Euza Missano, informa que a preocupação do Ministério Público Estadual (MPE) é que fossem encontradas em Sergipe irregularidades em estabelecimentos ou algum problema de saúde em pessoas que pudessem ter consumido os produtos contaminados.

“Essa ação é preventiva para que o MP possa acompanhar o desenvolvimento dessa Operação. Mas, os órgãos técnicos tranquilizam a população porque os supermercados já retiraram de circulação os produtos das empresas investigadas. Agora o MP aguarda o resultado da análise do material colhido pelos auditores do Ministério da Agricultura”, diz a promotora.

As informações do Ministério da Agricultura foram passadas ao MPE nesta manhã, 30, em uma audiência pública que contou com a participação dos auditores, de representantes de estabelecimentos do varejo e atacado e de órgãos fiscalizadores. 

Por Moema Lopes

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