Sede do Case |
Há dois anos, Alcilene do Carmo, 43, diagnosticada com Depressão e Esquizofrenia, recebe em sua residência duas caixas por mês do medicamento receitado pelo médico que a acompanha. O remédio é enviado através do Serviço de Entrega Domiciliar do Centro de Atenção à Saúde de Sergipe (Case). A aracajuana, que mora no Bairro Santo Antônio, precisou passar por uma triagem antes de ser inserida no programa. Segundo ela, foi um processo prático e eficiente.
“Não teve muita burocracia, apenas procedimentos padrões exigidos pela Case. Como meus pais são idosos e eu não tenho condições de ir buscar o remédio sozinha, sigo meu tratamento sem precisar de interrupções, graças a essa iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde”, diz Alcilene, ressaltando, ainda, a economia financeira que faz.
“Cada caixa da medicação custa, em média, R$ 600, e eu não teria condições de pagar por esse valor”, completa.
Para ter direito ao mesmo serviço que Alcilene utiliza, o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) precisa preencher alguns requisitos: ser idoso, ter barreira física e/ou outras necessidades especiais como patologias que imprimam sofrimento e limitações consequentes do problema de saúde, ou possuir alterações cognitivas (perdas de funções mentais) que tirem a autonomia da pessoa.
“Outra condição necessária é não ter a assistência de um cuidador que, em tese, poderia buscar o medicamento diretamente no Case, ou que a ausência desse profissional represente um risco à segurança e à vida do paciente”, explica a gerente da unidade, Taciana Munareto, lembrando que esses critérios são analisados a partir de uma triagem feita pelo Centro.
Criado em 2008, o Serviço de Entrega Domiciliar representa uma estratégia política/social, cuja principal característica é a busca pela integralidade do tratamento a base de medicamento. “Principalmente considerando que a expectativa de vida no país aumentou e, com ela, recrudesceram as doenças crônicas. Isto imprimiu uma necessidade de acolher os usuários dentro de critérios estabelecidos pelo programa, na busca pela garantia de acesso ao serviço com equidade”, pontua.
O resultado, segundo Taciana Munareto, tem sido extremamente positivo.
“São 1.560 usuários inseridos no programa, com um índice de satisfação que atinge a marca de 98,7%, como mostra uma pesquisa qualitativa realizada recentemente. Os pacientes revelaram que se sentem respeitados pelo acolhimento do serviço e da necessidade deles. Além disso, eliminamos a fila que havia pela espera de medicamentos”, frisa.
Preposto
O Centro de Atenção à Saúde também possui o Atendimento ao Preposto, serviço que oferece assistência aos pacientes das cidades do interior do estado, através de um representante indicado pela Secretaria da Saúde de cada município. “O acolhimento é feito por meio de agendamento prévio e tem a finalidade de propiciar maior agilidade e eficiência à população que necessita do serviço fora da região de Aracaju”, informa Taciana.
Atualmente, 48 municípios estão cadastrados no programa, mas, com o intuito de fortalecer o Serviço de Preposto, será promovido um encontro no próximo dia 27 de abril.
“O objetivo será acolher e capacitar os responsáveis inseridos neste serviço, ampliando a ação e promovendo maior interlocução entre o município e o Centro. Haverá, também, uma conversa sobre acondicionamento e armazenamento de medicamentos”, esclarece a gerente do Case.
Fonte e fotos: Ascom SES
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