Centro de Endocrinologia e Diabetes realiza ‘Oficina do Pé Diabético’

O Centro de Endocrinologia e Diabetes do Ipesaúde fica na Praça Almirante Tamandaré, 75 Bairro São José (Foto: Ipesaúde)

Nos dias 30 e 31 de julho, o Ipesaúde – por meio do Centro de Diabetes Luciano Barreto Júnior – realizou a “1ª Oficina do Pé Diabético” com palestras de profissionais de Sergipe e São Paulo. O objetivo do evento foi o de instruir profissionais da área sobre ferimentos no pé do usuário diabético. A oficina também serviu de pontapé inicial para o funcionamento da Sala do Pé Diabético já a partir de 1º de agosto.

Para a coordenadora do Centro de Diabetes, Clea Dionísio, a entrega da Sala do Pé Diabético é mais uma vitória alcançada pela unidade do Ipesaúde. “Estamos a entregar mais um serviço importantíssimo aos beneficiários da entidade que frequentam nosso Centro de Diabetes”, destacou.

A endocrinologista e coordenadora do programa de diabetes do Ipesaúde, Karla Rezende, falou sobre os custos psicológicos e financeiros das úlceras nos pés do paciente diabético. Sobre o ambulatório ela disse que “a Sala do Pé Diabético vai trabalhar desde a prevenção até o atendimento dos casos mais graves que necessitam de hospitalização”.

A médica e professora de Clínica Médica da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Maria Cândida Ribeiro Parisi, foi uma das convidadas para o evento. Sua palestra abarcou a anatomia do pé, avaliação radiológica, tratamento de infecção, dentre outras colocações. “Esse tipo de iniciativa deveria ser seguida por todos aqueles que se propõem a cuidar de paciente diabético no Brasil”, disse.

A enfermeira Elenalda Ferreira dos Santos é a responsável pela capacitação dos enfermeiros assistenciais do Ipesaúde. Sua palestra relacionou glicemia alta ao surgimento de feridas no pé diabético. “Acredito que com a entrega da Sala do Pé Diabético o Ipesaúde estará apto a melhor educar os profissionais, familiares e usuários que aqui frequentam”.

A enfermeira e responsável pelo serviço ambulatorial do pé diabético da UNICAMP, Marta Pereira Cholas, foi a outra convidada paulista. Ela falou sobre os vários tipos de ulceração e triagem de pacientes. “O cuidado com o pé diabético não pode ser isolado com o médico ou enfermeiro, deve ser feito com uma equipe multiprofissional como o público que se faz aqui presente à oficina”, enfatizou.

O cirurgião geral e residente de cirurgia vascular do Hospital Cirurgia, Carlos Eduardo Pinheiro, foi um dos participantes. “A multidisciplinaridade inerente ao tratamento do pé diabético e o impacto financeiro que a mazela acarreta foram muito bem explanados na oficina”, elogiou.

O executor de serviços básicos, Francisco Nascimento, frequenta o Centro de Diabetes há três anos. O beneficiário foi o primeiro paciente a fazer um procedimento na Sala do Pé Diabético. “Essas enfermeiras tem mãos de fada! Não senti dor alguma!”, aprovou o usuário.

A 1ª Oficina do Pé Diabético contou com cerca de 28 profissionais e estudantes de fisioterapia, enfermagem, medicina e cirurgia médica. Já a Sala do Pé Diabético está composta por um cirurgião vascular, três enfermeiros de ferida, residentes da Universidade Federal de Sergipe (UFS) em clínica médica e cirurgia vascular.

O Centro de Endocrinologia e Diabetes do Ipesaúde fica na Praça Almirante Tamandaré, 75 Bairro São José. O atendimento é realizado de segunda à quinta-feira das 06:00 às 19:00 hs e nos dias de sexta-feira acontece das 06:00 às 13:00 hs. O telefone para contato é (79) 3211-2571.

Fonte: Ascom/Ipesaúde

 

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