Centro Zoonoses: Goretti Reis recebe solidariedade

Secretário adjunto Petrônio Gomes recebe veterinário e presidente de Ong (Foto: Ascom Saúde)

Num ato de solidariedade, diante da situação de abandono encontrada no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Aracaju, o presidente do Sindicato dos Médicos Veterinários do Estado de Sergipe (Sindvese), José Paixão, e a presidente da ONG de Educação e Legislação Animal (Elan), Nazaré Moraes, manifestaram apoio à secretária municipal de Saúde, Goretti Reis, na manhã desta quarta-feira, 6. Também participou da visita o tesoureiro do Sindvese, Mário César Pizzi, o único veterinário em Sergipe, especialista em oftalmologia veterinária.

Os presidentes foram recebidos pelo secretário adjunto de Saúde de Aracaju, Petrônio Gomes, que reafirmou que "queremos uma secretaria com um olhar diferente para os animais e o controle das zoonoses. O pontapé inicial da mudança já foi dado: o canil do CCZ está interditado e o Programa Municipal de Controle da Leishmaniose Visceral deve passar por mudanças. Agora, a atitude das entidades sinaliza parcerias importantes para a saúde dos animais e da população aracajuana", afirmou.

O presidente do Sindvese, José Paixão, destacou que vê com muita simpatia as decisões tomadas pela secretária Goretti, que vem resgatando a necessidade de uma posição técnica e científica no trato com animal, as zoonoses e o respeito à legislação de direitos dos animais de Aracaju. "O sindicato solidariza-se com a nova gestão da SMS. Estamos nos colocando à disposição para colaborar nessa luta e principalmente nas ações de controle do calazar, pois é um dever nosso participar dessa luta", frisou.

José Paixão acrescentou que no Brasil as epidemias de calazar vinham sendo encaradas de uma maneira errada pelo poder público. "Hoje, a posição adotada por Aracaju segue o que já vem sendo provado em países desenvolvidos, que é encontrar a melhor forma para reduzir o número de casos de leishmaniose, combatendo o mosquito transmissor e adotando medidas estratégicas. O sacrifício de cães não é uma solução ao problema e em nada contribui para reduzir a incidência de calazar", observou.

A presidente da Elan, Nazaré Morais, destacou que a sociedade precisa conhecer a nova forma de tratar a leishmaniose. "Além de cães, existem outras vítimas como seres humanos, ratos e gatos. Todo animal que tem sangue quente pode ser vítima do mosquito e está suscetível à leishmania. Com a Secretaria de Saúde de Aracaju, o sindicato dos veterinários e ONG em defesa dos animais e outras entidades se somando será possível dar a abordagem correta, orientar a sociedade e efetivamente fazer um combate à leishmaniose em Aracaju", concluiu.

Fonte: Ascom SMS

Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Acesse o link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acesso a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/
0029Va6S7EtDJ6H43
FcFzQ0B

Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais