Cinco municípios sergipanos zeram infestação do Aedes aegypti

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou os resultados do quinto Levantamento Rápido de Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa), revelando que cinco municípios de Sergipe alcançaram índice zero para a infestação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

De acordo com a SES, Feira Nova, Pacatuba, Siriri, Canhoba e São Francisco destacaram-se por não apresentarem focos do vetor, o que representa um cenário positivo na luta contra as arboviroses.

No levantamento, apenas o município de Salgado foi classificado com alto índice de infestação, acima de 4,0, enquanto outros 38 municípios estão em situação de médio risco, com índices entre 1,0 e 3,9. Entre as cidades com maior atenção, destacam-se Simão Dias, Boquim e Pedra Mole, todas com um índice de 3,3, além de Itabaiana e Nossa Senhora das Dores, que registraram 3,1.

A gerente do Núcleo de Endemias da SES, Sidney Sá, atribui os bons resultados a uma combinação de fatores climáticos favoráveis e ao intenso trabalho das equipes de controle de endemias. “É um resultado bastante positivo. Agora, o foco deve ser nos municípios de médio risco, pois com a chegada do verão e o aumento das temperaturas, as ações precisam ser intensificadas”, afirmou Sidney.

Para combater o Aedes aegypti, a SES distribui inseticidas para pulverizadores costais, utilizados no bloqueio de casos e na contenção do vetor em sua fase adulta. Em situações de surto ou aumento no número de casos de arboviroses, o carro fumacê pode ser acionado, embora sua utilização seja restrita durante o período de chuvas.

Sidney Sá ressalta que o carro fumacê é um complemento às ações dos agentes de endemias, que se concentram na identificação e eliminação dos criadouros do mosquito. “O carro fumacê não substitui o trabalho dos agentes. É essencial que a população continue adotando medidas preventivas, como a remoção de lixo nos quintais, a verificação dos reservatórios de água e a limpeza das calhas dos telhados”, alertou.

por João Paulo Schneider 

Com informações da SES