A máquina de radioterapia do Hospital de Cirurgia completou nesta segunda-feira, 12, 92 dias sem funcionamento. Os pacientes em tratamento foram remanejados para o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). Até o momento, não há previsão de conserto.
Segundo a presidente da ONG Mulheres de Peito, Sheila Galba, a descontinuidade do tratamento deixa os pacientes vulneráveis ao agravamento da doença. “Quando o câncer volta, ele vem mais agressivo”, afirma Sheila. “Entre 2015 e 2018, 32 mulheres morreram em virtude da interrupção do tratamento”, lamenta.
Em nota, a Assessoria de Comunicação do Hospital Cirurgia informou que a máquina foi fabricada na década de 1970 e se trata de uma tecnologia quase superada, pois como não há fabricação de peças regulares, todas as vezes que apresenta necessidade de troca de peças, há uma demora. Ainda de acordo com o Hospital, “para não haver prejuízos aos pacientes, foi feita uma parceria com o Huse para oferecer tratamento aos pacientes que seriam atendidos no serviço do Hospital de Cirurgia. Foi então criado o 3º turno no Huse onde nossos colaboradores executam a assistência. A Direção focará forças nos términos da implantação da nova máquina”, destaca.
“Através da implantação deste 3º turno da Radioterapia no Huse, a equipe do Hospital de Cirurgia está realizando tratamento de Radioterapia de 50 pacientes e 20 irão passar por consulta para dar início”, finaliza.
por João Paulo Schneider e Aisla Vasconcelos
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