Cirurgião reforça importância da prevenção do câncer

O cirurgião oncológico Carlos Anselmo Lima (Foto: HU)

No Dia Mundial do Combate ao Câncer, 8 de abril, o cirurgião oncológico Carlos Anselmo Lima, do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS), destaca a importância da prevenção desse que é um problema grave de saúde em todo o planeta. A data, criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), chama a atenção da sociedade para a relevância da discussão sobre um mal que atinge altos índices pelo mundo, conforme relata o cirurgião oncológico.

“Podemos dizer que 80% dos casos de câncer estão ligados a fatores ambientais, portanto passíveis de prevenção, mas é necessária uma mudança de estilo de vida da população. Mesmo que a sociedade inicie mudanças hoje, ainda serão em torno de 15 a 20 anos para que possamos conseguir sentir algum impacto que surta efeitos positivos na diminuição da incidência de casos de câncer”, alerta.

Carlos Anselmo diz ainda que hoje, no Brasil e em Sergipe, o maior número de casos, baseado em estimativas, é o de câncer de pele. “O câncer de pele ainda é subestimado. Por ter pouco impacto e mortalidade, acabamos dando mais importância aos outros tipos”, comenta.

Incidência

O médico conta que a forma de contabilizar os casos de câncer ainda é baseada em estimativas. “Usamos estimativas para estudar os casos em determinado período. A última análise apontou que em homens os tipos mais comuns são próstata, pulmão, cavidade oral, colorretal, estômago e laringe, nesta ordem, sendo que estômago e laringe estão na mesma posição. Em mulheres, são de mama, tireoide, colo uterino, colorretal e cavidade oral”, informa.

Para ele, fatores alimentares e/ou nutricionais, tabagismo e falta de atividade física podem contribuir para o aparecimento da doença. “A Organização Mundial da Saúde já considera a atividade física como benéfica para a prevenção do câncer, e já se sabe que a má alimentação pode ser responsável por 35% dos casos”, completa.

A OMS estima que, no ano 2030, a expectativa é de 27 milhões de casos incidentes de câncer, 17 milhões de mortes por câncer e 75 milhões de pessoas vivas, anualmente, com câncer. A Organização destaca que o maior efeito desse aumento vai ser em países de baixa e média renda.

“A prevenção ainda é o melhor caminho para se evitar a doença, seja com a mudança dos hábitos pessoais de um indivíduo ou pelo diagnóstico precoce. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maiores serão as chances de cura do paciente”, explica o médico.

Fonte: Hospital Universitário de Sergipe – EBSERH

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