Cogestão da SES e Cirurgia viabilizam 57 operações cardiotorácicas

Márcia Guimarães, diretora administrativa do Cirurgia (Foto: SES)

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde ( SES), oferece ao paciente cardiotorácico que precisa ser submetido a procedimentos cirúrgicos um novo cenário. Desde o final de agosto, quando o Estado passou a ser cogestor do Hospital de Cirurgia com a indicação da enfermeira Márcia Guimarães para a Diretoria Administrativa e Financeira da unidade, os procedimentos foram retomados e já somam 57 operações cardiotorácicas realizadas. O serviço ficou paralisado nos meses de junho, julho e parte de agosto.

O acerto do governo do Estado ao decidir por uma cogestão como condição para ampliar o financiamento dos serviços do SUS contratados com o Hospital de Cirurgia pode ser comprovado em fatos: as cirurgias cardíacas em total movimento e já alcançando os pacientes eletivos; fila de implantação de marca passo unicameral zerada; fila de CDI (dispositivo capaz de corrigir a maioria das arritmias cardíacas com risco de vida) zerada; mutirões de cateterismo; fila de cirurgias de coluna de urgência zerada; retorno dos procedimentos operatórios de Urologia, Neurocirurgia e Vascular; implementação das artroscopia; reativação do tratamento de quimioterapia e de cirurgia oncológicas, entre outros serviços.

“Os serviços foram reativados e consolidados. No que diz respeito às cirurgias cardíacas, começamos a chamar os pacientes eletivos e mais de 90 deles estão sendo reavaliados com vistas ao agendamento do procedimento. Uma novidade é que na próxima semana vamos consertar a segunda máquina de cirurgia extracorpórea para que o Hospital possa operar dois pacientes/dia nessa especialidade. Na cirurgia extracorpórea, a máquina faz às vezes do coração quando é necessário ter acesso total ao órgão no procedimento cirúrgico”, disse a diretora.

Sobre a cirurgia torácica, Márcia Guimarães, informou que elas ocorrem todas as quintas-feiras, mas há a pretensão de realizá-las em mais dias da semana para fazer a fila se movimentar com mais rapidez. Os procedimentos de coluna de urgência entraram na rotina, ou seja, não há pacientes esperando em fila, o que dá espaço para que a unidade hospitalar chame aqueles que aguardam em casa pelo procedimento eletivo de hérnia de disco ou artrodeses, por exemplo. “Estamos podendo realizar as operações nas duas situações, de urgência e eletivas, o que antes não ocorria”, comentou Márcia Guimarães.

O cenário é bom em todas as áreas contratadas e a expectativa é de crescimento na oferta dos serviços. Para as cirurgias de crânio ainda há fila, mas está andando, o mesmo ocorrendo com os procedimentos urológicos. As cirurgias para tratamento de ligamentos de joelhos foram implementadas agora em outubro e, de ombro, retomarão em novembro, conforme informou, Márcia Guimarães.

  Centro cirúrgico

Há 60 dias no comando da Diretoria Administrativa e Financeira, Márcia Guimarães já começou a devolver a total capacidade operacional do centro cirúrgico do Hospital de Cirurgia. Para tanto estaremos liberando, ainda essa semana, a área de recuperação pós anestésica, pois estaremos realocando o serviço da Unidade cardiovascular para área que esta sendo finalizada, com isso liberamos salas cirúrgicas, consequentemente mais procedimentos serão realizados

“O Serviço de Hemodinâmica, que é terceirizado, também está acrescentando mais uma sala de procedimentos, potencializando maior produção na área cardioendovascular. Com tudo isso três das nove salas de cirurgia estavam desativadas retornam ao funcionamento regular”, informa Márcia.

Residência Médica

Na última segunda, 22, o Hospital de Cirurgia fechou parceria com a Universidade Tiradentes (Unit) para renovação do programa de residência e estágios dos cursos da área de saúde. Em contrapartida, a instituição de ensino superior fará investimento financeiro que será aplicado na infraestrutura do hospital, com o objetivo de auxiliar no desenvolvimento das atividades dos alunos e no atendimento da população. Através disto, será viabilizada a conclusão da obra da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que conta com 20 leitos, e também será feita uma reestruturação na área de internato de Medicina e nos ambulatórios.

Fonte: SES

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