Coleta do último LIRAa de Aracaju em 2024 acontece até esta sexta, 8

(Foto: Ascom/Semed)

A Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), iniciou, na manhã desta segunda-feira, 4, a sexta e última coleta domiciliar do ano para a realização do Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa). Os profissionais começaram o estudo no bairro Porto Dantas e Coqueiral, mas percorrerão todos os bairros da capital até a próxima sexta-feira, 8, quando encerra a coleta.

O gerente do Programa de Combate ao Aedes aegypti, Jeferson Santana, explica que o LIRAa acontece simultaneamente em todos  os bairros, para avaliar o material coletado nos domicílios.

“Até sexta-feira, 8, os nossos agentes de endemias visitarão casa a casa para coletar as larvas encontradas e analisar se elas são do Aedes aegypti ou de outra espécie de mosquito. É dessa forma que vamos conseguir identificar o índice médio de infestação, tanto da capital quanto de cada bairro. A partir desse resultado, todas as ações serão programadas para termos um verão mais tranquilo”, argumenta Jeferson.

Durante as visitas para a coleta do LIRAa, os agentes de endemias desempenham um trabalho diferente daquele praticado todos os dias. É o que relata a agente de endemias Eláinne Ferreira.

“No trabalho convencional, visitamos todos os imóveis e quando é encontrado foco realizamos o controle químico, através do larvicida, ou o controle mecânico quebrando, virando, tampando ou até mesmo tratando com produto o recipiente que acumula água. Já no Levantamento de Índice Rápido não visitamos todos os imóveis por se tratar de uma estatística, porém ao identificarmos a presença de larvas na residência, coletamos para enviar ao laboratório analisar porque não existe apenas a larva do Aedes Aegypti, sendo necessário a confirmação”, destaca Eláinne.

A dona de casa Maria Evaneide Bezerra, moradora do bairro Porto Dantas, recebeu a agente de endemias em casa, mas nada foi encontrado, já que mantém em dia o cuidado com os reservatórios de água.

“Do jeito que as coisas andam, é muito importante a presença dos agentes aqui em minha casa porque muitas pessoas não têm a responsabilidade de emborcar os vasos e litros. Para mim, é de muita importância ter esse cuidado com a nossa saúde e, graças a Deus, nem a dengue e nem as outras chegaram aqui em casa”, relata Maria Evaneide.

Outra moradora do bairro Porto Dantas não teve a mesma sorte. Edisnária Bispo foi acometida por dengue hemorrágica há mais de 10 anos e relembra que, mesmo no trabalho, é possível e necessário manter os cuidados.

“Já tive dengue hemorrágica e, por isso, desde a outra casa em que morei, tenho esses cuidados. Mas a gente sabe que no trabalho também pode acontecer. Eu trabalhava em um restaurante e acredito que foi lá na região que acabei sendo picada pelo mosquito. Então, é importante que todos façam a sua parte, seja pelo filho, pelo vizinho. Se a gente fizer nossa parte, isso vai diminuir a cada dia. A comunidade precisa se unir, também não jogar lixo na rua e cuidar da própria casa”, conclui Edisnária.

Fonte: PMA

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