Começa o Mês de Vacinação dos Povos Indígenas

Mobilização nacional visa garantir cobertura vacinal de aldeias em todo o país. A meta é vacinar, entre 20 de abril a 19 de maio, mil indígenas aldeados em todas as regiões do país (Foto: Arquivo Ministério da Saúde)

O Ministério da Saúde lança nesta quarta-feira, 24,  a 13ª edição do Mês da Vacinação dos Povos Indígenas (MVPI) 2019 que, acontece no período de 20 de abril a 19 de maio para intensificar a vacinação em áreas indígenas visando a melhora da cobertura vacinal, principalmente em áreas de difícil acesso geográfico. Neste ano, a estratégia da pasta integra a Semana Mundial de Vacinação, coordenada pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) em diversos países da América Latina. Serão ofertadas 127,3 mil doses de vacinas contra diversas doenças, como hepatite B e A, rubéola, coqueluche, sarampo, caxumba, difteria, febre amarela, influenza e outras infecções bacterianas e virais graves, conforme previstas no Calendário Nacional de Vacinação dos Povos Indígenas.

Para esta edição, o local escolhido foi a Aldeia do Forte, localizada no DSEI Potiguara, município de Baía da Traição (PB), no Brasil. Está confirmada a participação das lideranças indígenas das etnias Potiguara, além da Coordenadora Geral de Atenção Primária à Saúde Indígena, Luana de Faria.

O Mês de Vacinação dos Povos Indígenas é coordenado anualmente pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) do Ministério da Saúde. Os 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) do país receberão a força-tarefa, que tem a missão de imunizar mil indígenas aldeados em todas as regiões do país para fortalecer a vigilância epidemiológica das doenças imunopreveníveis nas aldeias e intensificar as atividades de rotina para completar esquemas de vacinação.

Quase 2,5 mil profissionais, em especial agentes indígenas de saúde, participarão da ação nos DSEIs em todo o país. Também compõem a equipe médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, cirurgiões dentistas e auxiliares de saúde bucal, que integram as Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI). A logística dessa vacinação é diferenciada, levando em consideração as especificidades dessa população e as necessidades de transporte das equipes e insumos até as aldeias, seja por carro, barco, helicóptero ou avião.

Para realizar a mobilização em lugares distantes dos grandes centros e muitas vezes isolados, o Ministério da Saúde está investindo R$ 2,46 milhões, incluindo despesas com logística, transporte e imunobiológicos. O Mês de Vacinação dos Povos Indígenas teve início em 2005 e faz parte da Semana de Vacinação nas Américas, liderada pela OPAS. No Brasil, a ação acontece no mesmo período da campanha de vacinação contra a gripe, realizada nos meses de abril e maio.

O modelo de atenção estabelecido pela Política de Atenção à Saúde Indígena prioriza as atividades de promoção à saúde, prevenção e controle de doenças e agravos, baseando-se no perfil epidemiológico da população indígena. A imunização é uma das ações prioritárias entre as desenvolvidas pelos Distritos para a promoção à saúde e prevenção e controle de doenças.

Fonte: Ministério da Saúde

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