Comissão de Microcefalia define ações para o controle

(Foto: Secom PMA)

Na última segunda-feira, 7, a Comissão de Monitoramento dos Casos de Microcefalia e Ações de Controle do Aedes Aegypti, da Secretaria Municipal da Saúde de Aracaju (SMS), realizou mais uma reunião com o objetivo de traçar novas estratégias  de combate ao Aedes Aegypti, mosquito transmissor da Dengue, Zika Vírus e da Febre Chikungunya. O encontro, que acontece semanalmente na sede da SMS,  contou com a participação de representantes da Diretoria de Vigilância em Saúde e das Redes de Atenção Primária e Atenção Especializada.

Durante a reunião,  a coordenadora da Comissão, Milena Coelho, reforçou a importância desses diálogos. “Estamos diante de um cenário novo que nunca havia ocorrido aqui no nosso município. Então, é preciso que esses encontros ocorram para que a gente possa reavaliar periodicamente  todas as ações que estão sendo realizadas”, explicou . “Todos os setores da SMS precisam conversar em prol do combate ao mosquito Aedes Aegypti  e também na assistência e monitoramento dos casos de microcefalia, conclui a coordenadora.

A diretora de Vigilância em Saúde, Tereza Cristina Maynard, explicou os três principais pontos discutidos no encontro.  “Hoje, estamos iniciando mais uma coleta do Levantamento de Índice Rápido do Aedes (LIRAa) de 2016. Também vamos iniciar o mais rápido possível uma campanha com os servidores públicos em todas as Secretarias Municipais. E estamos planejando ainda um treinamento com enfermeiros e médicos,  profissionais que formam a Rede de  Atenção Primária”, disse.

O médico de referência do Programa Saúde da Criança, Byron Ramos, destacou a importância da realização dessa capacitação com os médicos e enfermeiros. “A expectativa é que esse treinamento seja realizado até o mês de abril. Temos que capacitar esses profissionais para garantir um maior cuidado com as mães e com as crianças que estão nascendo com microcefalia. Para as mães é necessária uma maior atenção durante a realização do pré-natal e para os bebês microcefálicos temos que oferecer melhor acompanhamento e atendimento qualificado”, concluiu.

Fonte: Secom PMA