Condutores do Samu paralisam por tempo indeterminado

Robério Batista, diz o Governo do Estado dialoga, mas não apresentou o que foi prometido (Foto: Portal Infonet)

Com a greve, ficam comprometidas a circulação de 18 das 59 ambulâncias

Os condutores do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu) iniciaram, nesta quinta-feira, 21, uma greve por tempo indeterminado. O movimento paredista havia sido aprovado em assembleia da categoria no mês de maio, como meio de cobrar do Governo do Estado a solução para suas demandas.

Três pontos provocaram a paralisação da classe: os sucessivos atrasos de  pagamento salarial, falta de reajuste nos vencimentos nos últimos cinco anos e situação indefinida dos servidores concursados da Fundação Hospitalar de Sergipe (FHS).

O presidente do Sindicato dos Condutores de Ambulâncias do Samu, Robério Batista, diz o Governo do Estado dialoga, mas não apresentou o que foi prometido. "Esperamos que negociem conosco, para que possamos pôr fim ao movimento. O governador nos recebeu dia 14 de maio e pediu até o dia 30 para apresentar providências. Demos o voto de confiança, mas não nos deu um retorno", reclamou.

Com a greve, ficam comprometidas a circulação de 18 das 59 ambulâncias. O presidente da categoria garantiu, no entanto, que o valor de carros inoperantes pode variar, mas nunca superar os 50%. "Nós nos preocuparmos com a desassistência à população, porque é óbvio que a greve afeta o atendimento. No entanto, tentamos mitigar os danos parando um número menor de ambulâncias", disse Batista.

Os servidores técnicos do Samu também podem aderir à greve. A união será definida também em assembleia, que tem sua data ainda sendo estudada.

SES

O Governo do Estado lamenta a paralisação dos servidores do Samu, ação que prejudica a população, e apela para que a categoria reveja essa postura. A respeito das reivindicações sobre reajuste e pagamento o Estado informa o pagamento dos servidores está em dia.

O governo informa que trabalha para dialogar com o movimento grevista a fim de não prejudicar a assistência à população, principalmente, durante os festejos juninos e, mais uma vez, apela pelo fim da paralisação.

Sobre a situação dos servidores da Fundação Hospitalar de Saúde, a Procuradoria Geral do Estado, em conjunto com o corpo jurídico da Secretaria de Estado da Saúde e da direção da Fundação, está  empenhada na resolução e vem analisando a situação jurídica para garantir que nenhum servidor seja prejudicado.

Por Victor Siqueira

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