Condutores do Samu realizam panfletagem e garantem greve

A greve está confirmada para o dia 13 de agosto (Fotos: Portal Infonet)

Condutores de ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) realizaram uma panfletagem nesta sexta-feira, dia 10, no intuito de chamar atenção da sociedade para os motivos da greve. A greve da categoria está confirmada para ocorrer a partir da próxima segunda-feira, dia 13 de agosto, por tempo indeterminado.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Condutores de Ambulância da Saúde (Sindconam), Adilson Melo, a panfletagem tem o objetivo de informar a sociedade sobre a paralisação das atividades. “Queremos mostrar a sociedade o quanto a gente ganha. A sociedade acha um absurdo quando veem que a gente ganha R$ 642,65. O povo pensa aí fora que a gente ganhava dois, três mil reais. Também estamos prevenindo e alertando a sociedade que tenha um pouco mais de cuidado segunda-feira e dizer que estamos com senso de responsabilidade parando só a metade, para evitar um atendimento negativo por completo”, afirma Adilson.

O presidente do Sindconam, Adilson Melo

No dia 31 de julho o Governo apresentou uma proposta ao sindicato, que recusou por não atender as reivindicações da categoria. Os condutores reivindicam um salário de R$ 2.460.

Das 60 ambulâncias existentes no Estado, 50% delas continuarão realizando atendimento durante a greve.  “30 vão parar e 30 vão trabalhar. Já as 30 Unidades de Suporte Avançado todas vão trabalhar”, explicou o presidente do Sinconam, Adilson Melo.

SES

Em nota, a SES informa que respeita a decisão sindical e informa que PER Plano de Emprego e Remuneração está sendo construído através da mesa de negociação coordenada pela Secretaria de Estado da Saúde com a participação das Fundações Estatais de Saúde e todas as entidades de classe da área da saúde. Este plano trata de implantar uma carreira e não, especificamente, de reajuste de salário. O Plano prevê progressão salarial por tempo de serviço, por mérito e titulação.

Condutores do Samu

A SES juntamente com as fundações estatais de saúde reafirma que os canais de negociação continuam abertos.

Por Aisla Vasconcelos