Conselho de Psicologia de Sergipe se prepara para o Janeiro Branco

Janeiro Branco: Mês de Prevenção e Cuidados em Saúde Mental e Emocional (Foto: Conselho Regional de Psicologia)

O início de cada ano é um período repleto de expectativas e planejamentos para o futuro. Momento propício para disseminar a psicoeducação e chamar a atenção das pessoas para refletirem sobre bem-estar, qualidade de vida e os cuidados com a saúde mental e emocional.  Foi com esse convite que o Conselho Regional de Psicologia de Sergipe – 19ª Região  deu a início aos preparativos para a campanha Janeiro Branco: Mês de Prevenção e Cuidados em Saúde Mental e Emocional.

No primeiro mês do ano, profissionais de Psicologia, estudantes e voluntárias(os) diversas(os) podem planejar e desenvolver ações que auxiliem as pessoas a refletirem sobre o que precisam fazer para estar em harmonia com as diversas as áreas de sua vida, com ênfase nos cuidados com a saúde mental e emocional.

A participação na Campanha é voluntária e as(os) profissionais e equipes que desenvolverem trabalhos sobre a temática ao longo do mês serão certificadas(os) pelo CRP 19 de acordo com as atividades promovidas.

Segundo Pedro Alves dos Santos Filho (CRP19/1910), presidente da Comissão de Políticas Públicas, o CRP 19 abraçou o Janeiro Branco pela primeira vez em 2017 e a Campanha tem crescido bastante a cada nova edição. “Os voluntários que se somam à causa promovem discussões sobre bem-estar, qualidade de vida e prevenção em saúde mental nos mais variados espaços, tais como, empresas privadas, equipamentos públicos, organizações não-governamentais, instituições de ensino e locais onde haja circulação de pessoas como ruas, praças públicas, feiras livres, shopping´s centers, dentre outros”.

O Conselho de Psicologia apoia os voluntários da Campanha por meio da disponibilização de materiais educativos e publicização das ações. O presidente orienta que para participar, os interessados podem planejar atividades simples a serem realizadas em seu próprio ambiente de trabalho ou verificar possibilidades de realizar atividades em qualquer espaço da comunidade. “Dentre as intervenções possíveis estão as rodas de conversa, palestras, oficinas, cine-debates, vivências, caminhadas, encontros culturais, simpósios, panfletagens ou quaisquer outras atividades em que haja a possibilidade de difundir uma cultura de prevenção em saúde mental, tendo como principal estratégia a psicoeducação”.

Saúde Mental

Segundo um levantamento realizado no ano de 2018 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 5,8% da população brasileira possui depressão, o que faz do país o campeão de casos na América Latina. A pesquisa constatou ainda que o Brasil está no topo dos casos de transtorno de ansiedade, com 9,3% da população manifestando o quadro. O preconceito atrelado à falta de uma cultura da subjetividade e desinformação sobre o assunto continuam sendo os maiores obstáculos, tanto na prevenção, quanto na busca pelo tratamento.

Participar da Campanha é uma maneira de fortalecer o compromisso social da Psicologia e colaborar com a sensibilização da sociedade por meio de esclarecimentos que auxiliem as pessoas a compreenderem a importância dos cuidados com a saúde mental, os fatores de risco ao adoecimento psíquico, meios de prevenção e redes de apoio.

O tema principal da campanha pode ser associado a outros assuntos transversais como forma de chamar atenção sobre o impacto que a saúde mental exerce na vida dos indivíduos, instituições e da comunidade, tais como, Qualidade de vida, Bem-estar, Questões de gênero, Adolescência, Envelhecimento saudável, Busca da felicidade, Prática de atividades físicas, Saúde mental nas Organizações, Auxílio profissional, Sentido e propósito de vida, Práticas integrativas, Novas tecnologias, Uso abusivo de álcool e outras substâncias psicoativas, Políticas públicas, Mitos e preconceitos em saúde mental, Projeto de vida, Rede de Atenção Psicossocial, LGBTfobia e sofrimento psíquico, Questões raciais, Alternativas de prevenção e tratamento, Contextos biopsicossociais, Transtornos mentais, dentre outros.

Fonte: Conselho Regional de Psicologia de Sergipe – 19a.  Região 

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