Conselho define estratégias do Plano Estadual de Saúde

Reunião debate Plano Estadual de Saúde (Fotos: Portal Infonet)

Ramos: "Fazemos isso por amor, porque acreditamos na mudança e essa mudança vem através do intermédio da população"

João Lima diz que Estado tentará se adequar a possíveis cortes de recursos

Na manhã desta terça, 25, foi realizada a 198° reunião do Conselho Estadual de Saúde de Sergipe (CES) para debater o Plano Estadual de Saúde pelos próximos quatro anos. Conselheiros e Secretaria Estadual falaram sobre as consequências da implantação da PEC 241, que prevê corte de gastos públicos, incluindo a saúde. Plano Estadual deve ser finalizado em novembro.

O vice-presidente do CES, Eduardo Ramos, explicou que a reunião define o plano da saúde até 2020. "É uma reunião fundamental, onde discutimos o plano estadual de saúde que deve ser finalizado em novembro. Não queremos o Huse como está hoje, sobrecarregado e os postos de saúde fechados”, pondera.

Ramos também se mostrou preocupado com a PEC 241, que prevê corte de gastos públicos. “A saúde não é gasto… Não estamos falando em festa. Se eu corto gastos, muitos vão morrer em nome disso. Nós acreditamos no SUS, porque ele é o maior plano de saúde”, ressalta.

Para o representante da Secretaria Estadual de Saúde, João Lima, o Estado tentará se ajustar, caso a PEC 241 seja aprovada. "Sabemos que são recursos escassos e temos que ver como a PEC 241 vai funcionar para a gente se ajustar. Hoje o estado entra com 74% dos recursos e o Governo Federal com 26%. Isso mostra a disparidade que existe. A saúde tem um custo e sem essa perspectiva federal fica difícil que a gestão se organize, mas o governo vem trabalhando para manter o serviço básico”, explica.

Homenagem Póstuma

Os colegas e familiares do conselheiro Ivanildo Gonzaga, que faleceu em 14 de agosto, aos 58 anos, foi homenageado durante a reunião, por se dedicar ao conselho e à população usuária do SUS. "Tivemos esse ato solene em homenagem ao companheiro Ivanildo pelo serviço prestado ao conselho", disse o Eduardo Ramos.

Na oportunidade, o vice-presidente do CES destacou que o conselho é formado por 32 conselheiros e que parte dele é voluntário. "Os conselhos de saúde não são remunerados. Fazemos isso por amor, porque acreditamos na mudança e essa mudança vem através do intermédio da população", relata. Ainda de acordo com ele, o conselho é formado 50% de usuários do sistema de saúde, 25% trabalhadores da saúde e 25% por gestores e prestadores.

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