Conselho tenta viabilizar registro para criança agredida

A criança continua recebendo acompanhamento médico (Foto: Twitter)

O Conselho Tutelar do 4º Distrito acompanha o caso do menino espancado no último final de semana no loteamento Veneza, bairro Palestina. A criança que ainda não possui registro de nascimento tem um ano e três meses de idade. A vítima sofreu traumas na face e no crânio e apresenta vários hematomas pelo corpo.

Por não ter o registro de nascimento, o Conselho tenta viabilizar a 2ª via de Declaração de Nascido Vivo (DNV) fornecida pela maternidade. “Primeiro tem que se tirar a 2ª via do DNV já que a mãe disse que perdeu o primeiro documento. Essa via é necessária para dar entrada no registro de nascimento da criança”, diz.

O conselheiro Maguinaldo Santos conta ainda que a mãe continua visitando a criança no hospital, mas não possui condições necessárias para criar o menino. “Para cuidar de uma criança os familiares devem ter condição material, moral e psicológica, mas a mãe não tem condições materiais. Também vamos ver se ela possui condições moral. Caso isso não aconteça e familiares do garoto não sejam localizados, a criança poderá ficar em um abrigo para ser colocado para adoção”, informa.

Após a repercussão do caso, familiares da mãe do garoto entraram em contato com o Conselho Tutelar e já manifestaram interesse em permanecer com a criança. O agressor, identificado como José Alves Soares Neto continua detido e segundo a delegada Lara Schuster da Delegacia de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), além de responder por tentativa de homicídio, também foi acusado de lesão corporal e violência doméstica por ter agredido a companheira, mãe do garoto.

Huse

Assim como divulgado no dia de ontem, 4, pelo Portal Infonet, a criança está na Ala Verde da pediatria do hospital sendo avaliada por um cirurgião bucomaxilofacial. Já C. V. A. C. de um ano e oito meses, vítima de disparos de arma de fogo no último domingo, dia 1º, ainda não apresentou melhora no quadro clínico e permanece em estado crítico e internada na CTI pediátrica do Huse.

Por Aisla Vasconcelos