Coren constata déficit de profissionais na Santa Helena

Fiscais do Coren estiveram na unidade hospitalar (Fotos: Coren/SE)

Após fiscalização realizada na noite desta terça-feira, 16, o Conselho Regional de Enfermagem/SE constatou um déficit no número de profissionais de enfermagem que compõe o quadro do Hospital e Maternidade Santa Helena, localizada no bairro Suíssa.

A fiscalização foi realizada com o objetivo de avaliar se o número de profissionais de enfermagem é compatível com a demanda do hospital, além de verificar itens como medicação, esterilização e condições do centro cirúrgico.

“O mais importante é o dimensionamento de pessoal. Observamos se a capacidade instalada está de acordo com o número de profissionais, pois esse é um problema recorrente, inclusive temos fiscalizações feitas em 2011 e 2014, que apontaram um baixo número de profissionais de enfermagem necessários para a demanda do hospital”, explica Maria Claudia Tavares de Mattos, presidente do Coren/SE.  “Isso vai repercutir na qualidade da assistência prestada e no risco que os pacientes estão sendo expostos, haja vista não ter enfermagem necessária para o serviço”, completa.

Presidente do Coren, Maria Claudia Tavares, ao lado da promotora Euza Missano

Além de constatar que o número de profissionais de enfermagem é insuficiente, a equipe do Coren-SE encontrou auxiliares de enfermagem atuando no setor de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), o que é proibido por lei. Já a estrutura da unidade hospitalar, os equipamentos e os medicamentos estavam adequados ao que preconiza a legislação.

A equipe do Coren-SE enviará um relatório à direção do hospital e ao Ministério Público Estadual, que foi representado durante a fiscalização pela promotora dos Direitos e Defesa do Consumidor, Euza Missano.

“Acompanhamos os órgãos de classe no processo de fiscalização para tentar ajudar na qualificação dessas unidades hospitalares. Após a visita, aguardamos a remessa de um relatório circunstanciado, que é um documento técnico. Se foram observadas irregularidades ou inadequações, o MP instaura um procedimento para tentar formar um ajustamento de conduta, para que a unidade se adeque à luz da lei”, explica a promotora.

A assessoria da Clínica Santa Helena informou que os gestores só se pronunciarão depois que receber o relatório do Coren.

*A matéria foi alterada às 15h15 do dia 22 para acrescentar informações transmitidas pela assessoria da clínica

Por Verlane Estácio

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