Fiscalização teve início por volta das 19h40 desta sexta-feira, 18 no Primavera (Fotos: Portal Infonet) |
Integrantes do Conselho Regional de Enfermagem (Coren/SE) e do Ministério Público Estadual (MPE/SE), deram prosseguimento na noite desta terça-feira, 18, às fiscalizações nos hospitais particulares de Aracaju. Já foram fiscalizados o Renascença, o Gabriel Soares e os trabalhos estão acontecendo no Primavera. No primeiro semestre foram fiscalizados alguns hospitais públicos e filantrópicos. Entre as irregularidades encontradas, pacientes passando muito tempo no Setor de Observação.
Segundo a presidente do Coren/SE, Maria Cláudia Tavares de Mattos, existe uma escala de diligências e fiscalizações nos hospitais públicos e nos privados de Sergipe. “Estamis vindo à noite juntamente com o Ministério Público, porque à noite, as denúncias são maiores, os problemas se exacerbam. Fizemos no primeiro semestre alguns hospitais públicos e filantrópicos e agora estamos fazendo os privados”, ressalta.
Cláudia Tavares, presidente do Coren/SE |
Cláudia Tavares destacou que entre as denúncias recebidas estão, a demora no atendimento. “Isso além de denúncias de que não tem pessoal para atender quando são chamados, são denúncias de descaso. Então a gente ouve uma parte e vem fiscalizar, para comprovar ou não. Depois a gente faz um relatório, entrega para o Ministério Público, chama-se uma audiência extrajudicial com o gestor, caso não se resolva, a gente judicializa a ação [vai para a Justiça]”, explica a presidente do Coren/SE.
MPE
A promotora dos Direitos do Consumidor do MPE, Euza Missano, acompanhou os trabalhos de fiscalização no Hospital Primavera.
Promotora Euza Missano |
“Nós estamos fazendo uma série de visitas junto com o Coren que vem ver a parte técnica e o Ministério Público, as questões de importância ligadas aos inquéritos instaurados. A partir dai recebemos um relatório, instauramos um inquérito civil para resguardar o direito do consumidor. Não só estamos vindo com o Coren, mas pedimos à Vigilância Sanitária, que faz já a fiscalização de rotina, que encaminhe os últimos relatórios de inspeção sanitária. Tudo isso nós reunimos e em sendo detectadas as inadequações, nós instauramos um procedimento administrativo para as correções devidas”, esclarece.
A primeira irregularidade detectada foi o tempo de permanência no Setor de Observação. "Nesse setor, pacientes que devem passar até 12 horas, estão há mais de três dias, sem contar que o hospital está superlotado", complementa Cláudia Tavares.
O Portal Infonet está a disposição do Hospital Primavera para quaisquer esclarecimentos pelo telefone 2106-8000 ou pelo e-mail jornalismo@infonet.com.br
Por Aldaci de Souza
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