Coronavírus ainda demanda atenção mesmo com taxa de transmissão baixa

De acordo Waneska, Aracaju está em queda com relação ao número de casos, internações e óbitos por covid-19 (Foto: SMS)

Conforme os últimos dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o estado de Sergipe apresenta uma taxa de transmissão do coronavírus de 0,5. Secretária da Saúde de Aracaju, a médica Waneska Barboza explica que essa taxa informa o quanto uma pessoa vai transmitir, ou seja, para quantas pessoas. “Quando a gente diz que a taxa de 0,5, quer dizer que cada 100 transmitem para 50 pessoas”.

“No momento de pico, tínhamos uma taxa de transmissão extremamente alta, mais de 1, ou seja, cada 100 pessoas transmitiam para mais de 100 pessoas. Hoje a taxa é bem reduzida. Quando a taxa está abaixo de 1 significa que ela está controlada, mas, ainda não temos 100% do controle e isso precisamos frisar”, ressalta a secretária municipal da Saúde, Waneska Barboza.

De acordo Waneska, Aracaju está em queda com relação ao número de casos, internações e óbitos por covid-19. “Temos observado uma redução dos positivados, o que reflete essa taxa de transmissão baixa”, afirma a secretária, ao salientar que isso “é consequência do trabalho que vem sendo feito pela Prefeitura, durante todo esse período”.

A secretária destaca pontos essenciais do planejamento realizado pela gestão municipal para obter o controle da pandemia, a exemplo da testagem da população e, principalmente, o avanço da vacinação.

“Aracaju já vacinou 89,15% da população adulta com, pelo menos, uma dose do imunizante contra a covid-19. Além disso, mantemos o programa TestAju, que promove a testagem em pessoas, inclusive, assintomáticas. Fazemos um levantamento dos bairros pela incidência dos casos e mandamos as equipes três vezes por semana para testar a população e temos obtido êxito no isolamento das pessoas por conseguirmos um resultado mais rápido dos testes, que é disponibilizado em 20 minutos”, pontua a gestora.

Ainda que tenha o olhar otimista para o cenário do momento, a secretária não deixa de ter o pensamento realista, sobretudo quando dentro da realidade permeia um vírus. “Vemos a baixa circulação do vírus porque ele está tentando se transmitir entre as pessoas, mas tem encontrado resistência, que é a vacinação, e isso é bom porque evita que mais pessoas sejam contaminadas ou que evoluam para internação ou óbito”, diz.

Segundo Waneska, é natural que, ao encontrar resistência, o vírus faça mutações para encontrar infectar um organismo imunizado. “Por isso a vacina é tão importante. Se diminuímos a recepção, obviamente, diminuímos a transmissão, a passagem para outras pessoas. Ainda não vencemos o vírus, ainda estamos lutando contra ele, tanto é que vamos iniciar uma fase de reforço para quem tomou a segunda dose da vacina há mais de seis meses, e nosso esforço é por garantir a vacinal geral da população e continuar vigilantes e seguindo as medidas de biossegurança”, completa.

Fonte: PMA

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