Coronavírus: nova variante reforça necessidade de medidas preventivas

Circulação de nova variante do coronavírus reforça necessidade de medidas preventivas (Foto: Sérgio Silva)

Foi confirmada, no último dia 29, a existência de novas variantes do coronavírus circulando em Sergipe. De acordo com o Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen), foram identificadas sete variantes. Com isso, a Prefeitura de Aracaju reforça o alerta e a necessidade de toda a população continuar mantendo as devidas medidas de biossegurança.

A linhagem que, no Brasil, só foi identificada em Sergipe, é a mesma que tem maior circulação nos Estados Unidos e no Reino Unido. De acordo com a secretária municipal da Saúde, Waneska Barboza, as informações obtidas ainda necessitam de maior aprofundamento, mas ajudam a reforçar a importância de toda a população manter as ações sanitárias necessárias para o enfrentamento ao novo coronavírus.

“O que ficou claro é que o Lacen separou amostras de pessoas que tiveram covid, pelo menos duas vezes, num intervalo acima de 90 dias, e que tinha uma carga viral alta. Ele levou essas amostras para a FioCruz para identificar se era o mesmo vírus responsável por uma reinfecção ou se eram outros vírus, mutações. Descobriu-se que, em Sergipe, temos cerca de sete variantes. Isso não mudou as estratégias que o Município vem adotando e não quer dizer que seja algo pior do que o que já vem acontecendo e nem que venha a prejudicar a eficácia da vacina porque isso foi um achado e necessita de estudos mais específicos”, destaca a secretária.

A gestora é cautelosa ao pontuar a descoberta, mas ressalta e reforçar o alerta. “Precisamos manter o distanciamento social, higienização das mãos e o isolamento dos casos confirmados. Estamos com a vacina, que ainda não está claro se essas cepas serão atingidas por ela, mas demonstra que, se temos mutações, precisamos ficar mais vigilantes. O que temos, na prática, é que não houve um aumento significativo no número de óbitos que pudesse justificar que essas variantes seriam mais letais. Tivemos um aumento no número de contaminações, que pode estar relacionado aos períodos de grande aglomeração que vivemos no final do ano, por exemplo, mas esses detalhes mais específicos têm que ser estudados e, certamente, o Lacen, em parceria com a Fiocruz, vai trazer mais informações”, afirma Waneska.

Monitoramento

Conforme destacou o Lacen, o paciente que registrou a nova variante está sendo monitorado, junto à Vigilância Epidemiológica, com quem paciente teve contato, para saber se viajou para o exterior ou se teve contato com alguém que viajou para o exterior. A amostra estava entre as 67 pesquisadas pela Fiocruz. Segundo o Laboratório Central, as amostras com alta carga viral do coronavírus vão continuar sendo enviadas à Fiocruz para a identificação de possíveis novas linhagens da doença.

Fonte: AAN 

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