Mesmo havendo passado um ano desde que a OMS (Organização Mundial da Saúde) decretou, oficialmente, que o mundo estava vivendo uma pandemia do novo Coronavírus, ainda é preciso que governos e autoridades médicas continuem insistindo para que a população siga regras de prevenção. Além da resistência dos chamados negacionistas, ainda existe a desinformação causada pelas fake news.
Segundo a infectologista e cooperada Unimed Sergipe, a médica Mariela Cometki, o uso da máscara continua sendo um dos principais aliados quando se fala em prevenção. “A máscara de tecido foi orientada pela OMS afim de fazer dupla barreira, tanto a barreira de expelir fómites com possíveis transmissores de quem está infectado, quanto para quem não está infectado, mas está em contato com alguém ou em algum ambiente com o vírus, protegendo as mucosas das suas vias aéreas. Há uma recomendação de que essas máscaras de tecido, para serem realmente seguras, sejam confeccionadas com duas camadas”, explica Mariela.
Na rua, no trabalho ou em qualquer ambiente público ou coletivo, é recomendado o distanciamento social e também a constante higienização das mãos. No entanto, o que muitas pessoas esquecem é que o cuidado também deve ser mantido ao chegar em casa. As medidas são válidas tanto para objetos e roupas, quanto para a higiene pessoal.
“Deve-se colocar em uma área suja da casa as roupas, os sapatos, a bolsa e os objetos que você traz da rua para serem higienizados, só aí podem ser transferidos para a área limpa da casa. Também há a necessidade da retirada das roupas e de um banho completo, inclusive lavando o cabelo, além da higienização das mãos”, continua a infectologista.
Mesmo com os atuais decretos municipal e estadual permitindo o funcionamento de bares e restaurantes, a infectologista garante que, mesmo nestes ambientes, é possível seguir com a prevenção. “Os proprietários destes estabelecimentos são orientados a manter a distância entre as mesas, para evitar aglomerações e proximidade com risco de transmissão entre os clientes. Outra exigência que se faz é que, enquanto o cliente não tiver comendo nem bebendo, que permaneça com a sua máscara e que haja a sistêmica e periódica higienização das mãos”, esclarece Mariela.
Vacina
A infectologista Mariela, por fazer parte da linha de frente no combate à Covid-19 no Hospital Unimed, já recebeu a vacina contra o Coronavírus. Ela acredita que o fim da pandemia está totalmente ligado à imunização da população. “A vacina, junto com as medidas preventivas, é a única forma de sairmos desse problema pandêmico. As mutações são esperadas e acontecem numa velocidade muita rápida. Se a população for vacinada de forma maciça, mais a gente vai inibir esse vírus de estar presente no ambiente de forma que possa fazer mutações. Eu tomaria qualquer vacina que fosse aprovada pelos órgãos de vigilância sanitária do meu país, tamanha é a responsabilidade destes órgãos”, garante.
Fonte: Unimed
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