Covid-19: procura pelas doses de reforço é baixa em Sergipe

(Foto: freepik)

Com a identificação de mais uma subvariante da variante Ômicron do vírus da Covid-19, a BQ.1,  circulando no Brasil, a baixa adesão da segunda dose de reforço (4ª dose) da vacina de combate a covid é preocupante em Sergipe.

Apesar da vacina ser o método comprovadamente mais eficaz no combate ao vírus, de acordo com o último Boletim Covid-19 divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), a procura pela segunda dose de reforço da vacina contra a covid em Sergipe ainda está abaixo do esperado. Conforme os dados, 60,80% da população foi imunizada com a primeira dose de reforço e apenas 29,99%, com a segunda.

A baixa adesão à vacinação de reforço é preocupante porque outras variantes do vírus da covid-19 estão em circulação no país. “É fundamental que as pessoas entendam que quando não temos uma explosão de casos, é o período ideal para se vacinar. Isso faz com a gente se proteja e crie anticorpos para que tenhamos uma população realmente protegida. Principalmente nesse cenário, onde observamos que novas subvariantes da Ômicron tem surgido no país. Embora estas não tenham sido identificadas em Sergipe, sabemos que é questão de tempo, já que as variantes e subvariantes se espalham com muita facilidade”, disse o diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio.

De acordo com o superintendente do Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen), Cliomar Alves, não há nenhum caso confirmado da nova variante no estado, mas é importante tomar algumas precauções, visto a cepa é muito mais infectável. “Todas as amostras que chegam ao laboratório com uma carga viral alta são investigadas  para determinação da variante. Mas, até então, essa nova variante foi identificada em nenhuma das amostras coletadas em Sergipe, “, afirma.

“A quantidade de amostras que dão entrada hoje no Lacen continua igual aos outros meses, uma média de 600 por mês. Com isso, é possível afirmar que não houve uma mudança significativa no cenário da covid-19 no estado. Diferente do mês de janeiro, quando houve a entrada da Ômicron no estado e o laboratório recebia em média 25 mil amostras por mês”, conta.

Por Luana Maria e Verlane Estácio 

 

 

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