A falta de vacinas da Astrazeneca tem levado alguns estados brasileiros a realizarem a chamada intercambialidade de vacinas contra a covid-19, que é a aplicação de vacinas diferentes na primeira e segunda dose.
Estados como São Paulo e Mato Grosso do Sul autorizaram, esta semana, as secretarias municipais a aplicarem a segunda dose com o imunizante da Pfizer nas pessoas que receberam a primeira dose da AstraZeneca ou Coronovac, desde que respeitados os prazos definidos entre as aplicações. A capital do Rio de Janeiro também já iniciou a aplicação da Pfizer em substituição da AstraZeneca.
Em Sergipe, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), não há falta de vacinas para segunda dose da Astrazeneca. Ainda segundo a SES, ao chegar os lotes com as vacinas, são separados os imunizantes da primeira e segunda dose, justamente para garantir a conclusão do esquema vacinal da população, dentro do período indicado pelo Plano Nacional de Imunização.
Atraso
O desabastecimento de doses da Astrazeneca em alguns estados ocorreu devido ao atraso na chegada do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) à Fundação Osvaldo Cruz, que fabrica o imunizante aqui no país. Visando completar o esquema vacinal daqueles que estavam em atraso, alguns estados autorizaram a intercambialidade de vacinas.
Nesta terça-feira, 14, a Fiocruz anunciou a entrega de novas doses das vacinas. Segundo a instituição, a saída ocorre em duas remessas, uma com 50 mil doses diretamente para o Estado do Rio de Janeiro e outra para o almoxarifado designado pelo Ministério da Saúde, para distribuição aos demais estado.
Por Karla Pinheiro
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