A secretária de Estado da Saúde, Mércia Feitosa, entendendo a importância da pauta, recebeu na última quarta-feira, 30, representantes do grupo Lactantes pela Vacina (Sergipe), para dialogar sobre a inclusão do grupo das mulheres em fase de amamentação, na prioridade da vacinação contra a Covid-19.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) esclareceu que vem seguindo as prioridades descritas no Plano Nacional de Operacionalização da Imunização Covid-19 e aguarda uma posição do Ministério da Saúde sobre a inclusão de novos grupos, já que isso depende do envio de novas remessas.
A representante do grupo Lactantes pela Vacina, Lúcia Helena Magalhães, destaca que a reunião foi bastante positiva, mesmo se tratando de uma conversa em fase inicial, já que em outra oportunidade haverá a apresentação detalhada do número de lactantes. Ela informou ainda que esse quantitativo precisa ser atualizado pelo grupo e, posteriormente, apresentado à SES.
“Nós viemos até a secretária buscar a inclusão do grupo na fila de prioridade para receber a vacina. A secretária quer e vai analisar toda uma estratégia de logística e quantitativo necessário. Nós temos estudos que estão um pouco antigos, por isso, não apresentamos o quantitativo exato. Pedimos a inclusão de todas as lactantes, mas até o momento, por causa da quantidade de vacinas, focamos nas lactentes de mães com bebês até seis meses. A intenção é que sejam aprofundados os estudos para que tenhamos até a próxima semana o resultado em mãos” disse.
O diretor de Vigilância e Saúde da SES, Marco Aurélio Gois, participou da reunião e destacou que a secretaria está avaliando o quantitativo de lactantes e a disponibilidade de vacinas enviadas pelo Ministério da Saúde. “Ficamos de fazer o balanço das lactantes priorizando, neste momento, as lactantes de aleitamento exclusivo que está preconizado até os seis meses de idade, com a possibilidade de ampliação em outros momentos. Essa discussão inicial foi para fazer esse levantamento”, disse.
Segundo Marco Aurélio, essa demanda será levada para os municípios. “Reconhecemos a importância dessa vacinação de toda a população, mas nas mulheres que amamentam temos que considerar que além da proteção da mulher temos a passagem dos anticorpos pelo leite e possibilidade de proteção de seus bebês, nesse momento, não são alvos da vacinação”, concluiu.
Fonte: SES
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