A transmissão da variante brasileira da covid-19 em Sergipe, a P1, já é considerada comunitária. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) o aumento dos casos, assim como em outros estados, pode estar relacionado a maior transmissibilidade e a circulação dessa variante.
Nas últimas amostras avaliadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), seis municípios sergipanos tiveram amostras positivas para a variante P1, foram eles: Aracaju, Barra dos Coqueiros, Boquim, Itaporanga D’ajuda, Ribeirópolis e Simão Dias. A variante P1 é a nova cepa do vírus identificada em Manaus em janeiro.
“As amostras enviadas são aleatórias, e dessa última remessa de resultados enviados da Fiocruz, tivemos amostras positivas de diversos municípios. Outras linhas também circulam no estado, mas a que realmente é considerada uma variante de interesse é a P1”, explica o infectologista Marco Aurélio Goes, diretor de Vigilância em Saúde da SES que afirma que essa é uma variante preocupante, mas era previsível sua chegada a Sergipe por ser uma variante brasileira e de alta transmissibilidade.
A transmissão comunitária é aquela que acontece quando há casos sem vínculo a um caso confirmado, em área definida. Com a transmissão comunitária não é possível rastrear qual a origem da infecção, indicando que o vírus circula entre as pessoas, independente de terem viajado ou não.
Por Karla Pinheiro
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