Lavar frequentemente as mãos, não compartilhar objetos de uso pessoal e não tocar mucosas nos olhos. Esses são alguns dos cuidados de higiene fundamentais para evitar um possível contágio pelo coronavírus. O novo vírus identificado inicialmente na China, já fez vítimas na Ásia e em alguns países da Europa e América do Norte. No Brasil, conforme o Ministério da Saúde, há nove casos suspeitos.
Os sintomas do Corona Vírus são febre, tosse e falta de ar, mas o alerta é aceso se a pessoa foi à China ou teve contato com pessoas vítimas doença. Com o Carnaval, período em que o Brasil recebe turistas estrangeiros, há um certo temor por parte da população em relação a possível chegada e propagação do vírus.
A médica Nathalie Serejo, residente em Infectologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe explica que os cuidados para evitar o coronavírus são semelhantes aqueles utilizados para evitar outros tipos de doenças contraídas por meio vírus. “Os cuidados básicos são essenciais. As pessoas devem sempre lavar as mãos, usar álcool em gel, não compartilhar talheres, pratos, copos e garrafas, não esfregar olhos, boca e face e cobrir nariz e boca ao espirra e tossir”, orienta.
Como a doença é nova, ainda não há tratamento específico e nem vacina. “Se a pessoa estiver com os sintomas, ela deve procurar a urgência do hospital mais próximo, onde o médico vai tratar os sintomas, acompanhar a evolução do quadro e notificar a Vigilância Epidemiológica. Essa pessoa deverá ficar internada e em isolamento até que o médico obtenha resultado de exame que vai apontar ou não a doença”, explica a médica. No caso de Sergipe, conforme a médica, o Lacen é que faz as análises que identificam se a pessoa foi infectada pelo coronavírus.
Histórico coronavírus
Os coronavírus são uma grande família viral, conhecidos desde meados de 1960, que causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais. Geralmente, infecções por coronavírus causam doenças respiratórias leves a moderadas, semelhantes a um resfriado comum.
Alguns coronavírus podem causar doenças graves com impacto importante em termos de saúde pública, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), identificada em 2002 e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), identificada em 2012.
A transmissão entre humanos se dá através do contato físico, pelo ar ou por secreções. Ainda não se sabe exatamente como acontece o contágio, mas a transmissão entre humanos está ocorrendo através do contato físico, pelo ar ou por secreções. O vírus pode ficar incubado por duas semanas, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção.
por Verlane Estácio
com informações do Ministério da Saúde
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