Dengue: bairros de Aracaju têm índices preocupantes

Divulgação do Lira aconteceu nesta quinta-feira, 28 (Fotos: Portal Infonet)

O município de Aracaju divulgou nesta quinta-feira, 28, o terceiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa) de 2015. Os dados são relativos aos meses de abril e maio deste ano.

Segundo o levantamento, Aracaju apresentou nota 1,9 no Índice Rápido do Aedes (Lira), se posicionando em situação de “médio risco ou alerta”. O levantamento mostrou ainda que nos últimos meses, houve um controle efetivo de casos registrados da doença. O índice aponta que em março foram registrados 673 casos. Em abril, o número caiu para 256. Já em maio [até o dia 21], foram notificados 144 casos em toda a Capital.

De acordo com a coordenadora do Programa Municipal de Controle da Dengue, Thaise Cavalcante, de março a maio deste ano, houve uma redução de 62% dos casos da doença.  “Houve uma diminuição de 62% desses casos notificados. O que observamos é que a transmissão da dengue ou o número de casos de dengue vem diminuindo mês a mês, mas claro que nosso pico maior foi no mês de março”.

Bairros que preocupam

Thaise Cavalcante diz que apesar do esforço da Secretaria, população precisa fazer sua parte 

Dos bairros da capital sergipana analisados, o 18 do Forte é o que preocupa a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), ocupando o primeiro lugar no índice de infestação do mosquito com 6.0.  Em seguida estão os bairros Getúlio Vargas (3.1), Grageru (3.0), Santa Maria (2.6), Cidade Nova (2.6) e Bugio (2.6).

“Apesar de Aracaju ter ficado em 1.9 que é médio risco ou alerta, nós tivemos o 18 do forte que ficou acima de quatro que é risco de epidemia, ele teve índice de 6,0. Todos os sábados a gente trabalha com maior intensificação, deslocamento de agente de um bairro para outro para intensificar essa área onde a gente encontrou mais focos. É interessante colocar que o 18 do Forte teve todo um ciclo de trabalho entre março e abril de fumacê, mas esse índice aumentou. O fumacê é efetivo para o programa é, mas se a população não eliminar os focos, eu não vou eliminar os mosquitos totalmente e na outra semana eu já vou ter mais mosquitos”, afirma Cavalcante.

Por Aisla Vasconcelos

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