Dia de lazer marca o Dia Mundial da Criança Soropositiva

O dia contou com a participação de estudantes voluntários (Foto: SES)

Sergipe é um dos poucos estados que realiza ações de solidariedade voltadas ao Dia da Criança Soropositiva. Nesta sexta-feira, 13, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), através do Programa Estadual de DST/Aids, realizou um dia de lazer para essas crianças e às mães portadoras do vírus HIV, no Parque Augusto Franco (Sementeira).

A ação também acolheu crianças expostas, que são aquelas filhas de mães soropositivas mas que, devido às medidas preventivas durante a gravidez e parto, nasceram soronegativas.

Segundo o médico e coordenador do Programa Estadual, Almir Santana, esse evento já acontece há mais de 15 anos e tem dupla função: proporcionar um dia divertido para as crianças e mães soropositivas, além de envolver mais a sociedade no combate ao preconceito. “É um dia de inclusão em que a sociedade fica mais atenta que essas crianças com HIV existem. Persistimos nesse evento de solidariedade com esse objetivo: as crianças merecem toda atenção dos profissionais de saúde e da comunidade. Precisamos envolver mais a sociedade com essa questão”, explica Almir.

A secretária de Estado da Saúde, Conceição Mendonça, prestigiou a ação e destacou a importância do evento. “A SES tem um papel importantíssimo na responsabilidade social. Saúde também é prevenção e amor. É muito importante preparar as adolescentes para saber da patologia que têm. A saúde pública não é só hospitalocêntrica. Almir Santana é um exemplo vivo, que promoção e prevenção fazem parte da assistência”, elogia a secretária.

O dia contou com a participação de estudantes voluntários que desenvolveram atividades recreativas para as 40 mães e 35 crianças que participaram do evento.

“Todo ano fazemos algo diferente. Fazemos atividades de alongamento, dança, pintura e brincadeiras com as crianças. Esse ano, trouxemos uma dentista para palestrar sobre higiene pessoal e uma nutricionista para conversar com as mães. Conseguimos a parceria do Circo da Esperança que coreografaram e dançaram com as mães”, conta Yasmin Toledo, estudante e voluntária há 4 anos do projeto.

Os voluntários também montaram kits com brinquedos direcionados para cada idade das crianças e kits de higiene pessoal para as mães. Foram distribuídas 45 cestas básicas, embalagens de fraldas descartáveis, leite em pó, lençóis e agasalhos para as mães e para os filhos.

Fátima de Souza, representante do Movimento Nacional das Cidadãs Positivas, estava presente e explicou que o dia é de inclusão social e de renovação da autoestima das mães. “É um dia de informação e de cuidado. Cuidar de si para cuidar do outro é fundamental e o lazer faz parte do tratamento”, explica Fátima, que participa há 6 anos do evento.

Vanessa, 22 anos, é uma das mães participantes, adquiriu HIV através da transmissão vertical, isto é, de mãe para filho. Ela, mãe de dois filhos, adotou as medidas preventivas durante a gravidez e o parto, e seus filhos nasceram soronegativos. “Tenho uma vida normal, tranquila, não tenho do que reclamar. Tive meus filhos saudáveis. É isso que importa. Eu sou feliz”, conta.

Fonte: SES

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