Nesta segunda- feira, 8 de julho, é considerado o Dia Mundial da Alergia, uma reação de hipersensibilidade que varia de pessoa para pessoa, provocando inflamações diferentes. A data, definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi criada com o objetivo de alertar sobre a importância do assunto, já que em alguns casos a alergia pode causar a morte.
No Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), unidade gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), nos seis primeiros meses (janeiro a junho), foram registrados 1.300 pacientes com algum tipo de alergia, seja ela respiratória, alimentar, medicamentosa ou de pele, cada uma com um quadro específico de reação.
Elas ocorrem quando o sistema imunológico reage a substâncias geralmente inofensivas como ácaros, pólen, pelos de animais e alguns mais específicos como medicamentos e alimentos. O topografo Marcos Lima, 42, sabe muito bem o que é uma alergia, principalmente se tomar por engano a medicação Dipirona. “Eu fico com o rosto todo inchado. Um dia passei mal e ninguém sabia se era alérgico. O médico quando aplicou a medicação não deu outra, meu quadro se agravou e quando minha irmã chegou ao hospital falou para os profissionais que eu sou alérgico. Graças a Deus eles agiram rápido e o quadro foi revertido”, explicou.
No Hospital Pediátrico Drº José Machado de Souza, localizado no Huse, diariamente dezenas de crianças também chegam com algum tipo de alergia, principalmente as respiratórias. De acordo com a coordenadora da pediatria, Cristiane Barreto, muitos casos alérgicos procuram a unidade para atendimento e resolutividade do problema. Nesse período de inverno, o problema aumenta.
“Chegam crianças vítimas de alergia a medicação, alimentos, intolerância a lactose, alergias respiratórias entre outros. O ideal e o que eu alerto é quanto a questão da prevenção. É importante que os pais façam acompanhamento com o pediatra e não mediquem suas crianças por conta própria, isso pode agravar o caso se a criança for alérgica àquela medicação. Outro caso é quanto a alergia a alimentação, intolerância a lactose ou a condimentos introduzidos no preparo da refeição”, ressaltou.
No Pronto Socorro do Huse, dos 1.300 casos registrados por alergias, 40% são por intoxicação por medicamentos, produtos químicos, drogas ilícitas e respiratórias. Segundo a OMS, 35% da população brasileira tem alergia, doença considerada a 5ª maior causa de internações no SUS. Por esse motivo, a data serve como um alerta para a prevenção e tratamento de uma alergia.
Diagnóstico
O diagnóstico das alergias e doenças alérgicas é realizado principalmente por meio do histórico clínico e do exame físico do paciente. Os principais exames utilizados em alergia são, teste cutâneo de leitura imediata e de contato, exames laboratoriais (IgE total e IgE específica no sangue), diagnóstico por imagem, testes de provocação, dietas de eliminação.
As alergias alimentares causam inchaços ou coceiras nos lábios, diarreia, vômitos, rouquidão e na pele, tende a ficar mais sensível, áspera e irritadiça. Nas alergias respiratórias, o quadro de espirros, coriza, coceira nos olhos, falta de ar, tosse e dores de cabeça estão associados. Já os casos de alergias medicamentosas variam de efeitos mais moderados, como náuseas e vômitos, dificuldade respiratória. Além disso, também existem alergias causadas por insetos ou pelos de animais.
Fonte: SES
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