Dívida da APAE com funcionários é de R$ 70 mil

Funionários da APAE continuam parados (Fotos: Portal Infonet)

Os funcionários da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) continuaram paralisados nesta terça-feira, 14. Eles reivindicam o pagamento dos salários que estão atrasados há dois meses. O presidente da entidade, Max Santos Guimarães, disse que o débito para pagar os funcionários é de R$ 70 mil, mas que não há previsão de quando o valor será adquirido para quitar os débitos. As mais de 200 crianças assistidas pela instituição ficarão sem atendimento ainda nesta quarta-feira, 25.

De acordo com Max, a APAE está levantando fundos para que os salários dos funcionários sejam pagos. Contudo estaria enfrentando dificuldades para arrecadar doações. “Estamos estudando possibilidades para solucionar os problemas. A gente já contactou alguns órgãos públicos, na tentativa de consegui levantar o dinheiro”, assegurou.

Custos

O presidente da entidade confessou ainda, que a receita da APAE é de cerca de R$ 50 mil, mas só consegue arrecadar R$ 35, para honrar os custos. “A APAE é auto-sustentável. Nossa arrecadação gira em torno de R$ 35 mil, mas a despesa é de R$50 mil. A gente vem tentando manter o máximo possível buscando meios para tentar pagar as contas.

Max Guimarães "Dívida é de R$ 70 MIL"

Dispensa

A Associação, que chegou a dar asssitência a mais de 400 crianças, hoje atende um pouco mais de 200. Esta redução seria por conta das dificuldades enfrentadas pela APAE. “De 483, nós só atendemos agora 202. Tudo isso por conta das dificuldades. Estamos inclusive sem médicos de terapia ocupacional e médicos ortopedistas", lamenta.

Doações

Quem quiser doar basta entrar em contato com a instituição, através do telefone 3215-5959. “Nós iremos onde a pessoas quiserem para pegarmos a doação. Pode ser em casa ou no trabalho. Para quem quiser depositar o valor, nós temos contas bancárias no Banco Banese (Ag: 014 conta 101116-9), Caixa Econômica (Conta 630-3 Ag 1045-3) ou no Banco do Brasil (Ag 0017-5 conta 4676-0)”, nós agradecemos toda ajuda.

Por Eliene Andrade