Dados do Lira são apresentados (Foto: Portal Infonet) |
O 4º Levantamento do Índice Rápido do Aedes Aegypti (Lira) divulgado na manhã desta terça-feira, 17, no auditório da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) apontou que dois bairros em Aracaju apresentam risco de surto de dengue, – Santa Maria e Cidade Nova. A Prefeitura Municipal de Aracaju alerta que apesar do aumento de visitas dos agentes de endemias aos domicílios, 33 bairros da capital apresentaram casos da doença.
Concentração das larvas do mosquito Aedes aegypti nas lavanderias e em depósitos domiciliares foram os motivos apontados pelo Lira para o aumento dos casos de dengue em Aracaju. Ao todo foram registrados no primeiro semestre de 2012 cerca de 1.400 casos confirmados.
Os dados do Lira também apontaram que de 2007 a 2011 houve um aumento de 25,41% no número de visitas aos domicílios. “Tivemos uma queda no número de infestações em relação aos anos anteriores, mas o problema está dentro de casa. A dengue virou uma endemia, pois ela é predial e pode ser encontrada em qualquer bairro”, afirma o prefeito Edvaldo Nogueira.
Risco de surto
Prefeito afirma que o aumento dos casos se deu por descuido em residências |
O conjunto Valadares, no Santa Maria, e o bairro Cidade Nova estão em alerta. Os bairros apresentam alto índice de surto de dengue. Em maio, o bairro Santa Maria apresentou 2,1% do Índice de Infestação Predial (IIP), valor considerado de alerta. Já em julho o IIP subiu para 5,1% considerado risco de surto. Já o bairro Cidade Nova apresentou em julho o índice de 5%.
Já os bairros Atalaia, Coroa do Meio, Aeroporto, Farolândia e 18 do Forte estão em situação de alerta, pois tiveram um aumento do número de casos confirmados. Mas, de acordo com a Prefeitura Municipal de Aracaju, não foi registrado em 2012 nenhum caso de dengue hemorrágica foi registrado em Aracaju.
Ações
Em coletiva, o prefeito Edvaldo Nogueira informou que várias ações de prevenção já estão sendo realizadas nos bairros de risco. “ No mês de julho a tendência é aumentar o número de casos por causa das chuvas, mas ações de força-tarefa já estão sendo realizadas. Além disso, cerca de 300 agentes de endemias estão realizando visitas nos domicílios para conscientizar a população”, explica. Além da força tarefa, serão realizadas outras ações para combate ao Aedes Aegypti. As áreas de riscos serão monitoradas quinzenalmente, aplicação de fumacê nos bairros de maiores índices e campanhas educativas.
Por Adriana Freitas e Kátia Susanna
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