Os servidores da saúde do município de Maruim, em greve desde o dia 11, realizaram um apitaço na manhã desta quinta-feira, 16, em frente ao Hospital Nossa Senhora Boa Hora e depois saíram em passeata pelas ruas da cidade em direção a sede da Prefeitura.

Os trabalhadores cobram da Prefeitura o pagamento do salário do mês de dezembro de 2020, ainda em atraso, e o pagamento do salário do mês de agosto.

“Vamos caminhar até a Prefeitura para cobrar do prefeito o pagamento dos salários em atraso. Foi descumprido o acordo feito pela Prefeitura e o salário de dezembro não foi pago. Também  não foi pago até agora o salário de agosto, e o pior é que não há nem previsão. Por isso, os servidores continuam em greve até o salário ser creditado na conta”, afirma Janderson Alves, gerente administrativo do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa).

Alguns servidores do município receberam o salário em atraso de dezembro, mas o acordo firmado no dia 10 de agosto, segundo o Sintasa, não foi cumprido. “O mês de dezembro foi pago apenas aos celetistas e a saúde bucal. A Prefeitura deve o mês de dezembro aos servidores estatutários e os agentes comunitários e de endemias”, explica Augusto Couto, presidente do Sintasa.

Entenda

Os trabalhadores da saúde entraram em greve no mês de julho e suspenderam o movimento paredista no dia 10 de agosto, após firmar acordo com a Prefeitura, que se comprometeu a pagar o salário de dezembro em 30 dias. O prazo acabou no último 10 e o pagamento não feito. Os servidores também não receberam ainda o salário referente ao mês de agosto.

Prefeitura

A Prefeitura de Maruim informou que no dia 10 de setembro foi pago a parcela do acordo referente ao salário de dezembro e que faltam três parcelas para quitar o débito com os servidores. Sobre o salário de agosto, a informação da Prefeitura é que uma parte dos servidores da saúde foram pagos e que no dia 20 outra parte dos estatutários vão receber o salário, conforme os valores que forem sendo creditados na conta da Prefeitura.

Por Karla Pinheiro