Maquete eletrônica do Hospital do Câncer (Fotos: Portal Infonet) |
A emoção tomou conta da solenidade de assinatura da ordem de serviço para a terraplanagem do Hospital Especializado em Câncer Governador Marcelo Déda Chagas, no bairro Capucho. O espaço montado ficou pequeno para o grande número de pessoas e em todos os discursos, a lembrança do ex-governador, que morreu em dezembro de 2013, vítima de um câncer gastrointestinal.
O governador Jackson Barreto falou da alegria em estar assinando a ordem de serviço na manhã desta sexta-feira, 24. “É um sonho realizado pelo ex-governador Marcelo Déda e por todos nós. Tenho certeza que Déda está muito feliz. Sei que tem muita gente querendo ser o pai da criança, mas quero deixar bem claro que o documento entregue por Marcelo Déda, ao então presidente Lula, foi de outubro de 2006. Estou com a cópia aqui em mãos”, ressalta o governador Jackson Barreto.
Jackson Barreto assina ordem de serviço |
De acordo com ele, a construção do Hospital do Câncer está orçada em R$ 80 milhões. “Desse valor, R$ 15 milhões são recursos do Proinveste, R$ 32 milhões do Ministério da Saúde e R$ 33 milhões assegurados pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleice Hoffman, e ratificados pelo ministro da Saúde, Alexandre Padrilha, durante audiência em Brasília no último dia 11 de dezembro”, explica.
Jackson Barreto informou que para a compra dos equipamentos, estão destinados R$ 35 milhões do Programa de Fortalecimento das Redes de Inclusão Social e Atenção à Saúde). “A compra dos equipamentos está prevista para o segundo trimestre de 2016, quando a obra deverá estar concluída”, afirma.
Ele anunciou ainda que a ordem de serviços para a construção do Centro Especializado no Tratamento de Crianças com Necessidades Especiais, deverá acontecer nos próximos dias. “Faríamos hoje. A Caixa Econômica Federal já autorizou a licitação para realizarmos o sonho de Eliane Aquino. Temos a autorização da Caixa, mas ainda não fizemos a licitação”, enfatiza.
Lágrimas
Eliane Aquino se emociona |
A secretária de Estado da Saúde, Joélia Silva, não conseguiu segurar as lágrimas, antes, durante e depois da solenidade. “Eu me preparei muito para esse momento, mas quando cheguei hoje aqui, senti uma emoção muito grande ao lembrar de Marcelo Déda, da luta dele para a construção do Hospital do Câncer. Sei que o sorriso do povo sergipano nesse momento e quando da inauguração, fará a felicidade dele. E sei que a minha responsabilidade aumentará. Esse hospital será modelo para o Brasil. Pedi à presidente Dilma Rousseff para espalhar a planta para outros estados”, afirma Joélia Silva.
“O que essa secretária tem de pequena, tem de tucuda e grandiosa. Vou ter que segurar o coração e as lágrimas. Quero agradecer não só em meu nome, mas em nome do meu guerreiro e do meu amado, que faz muita falta. O pai do Hospital do Câncer não é Marcelo Déda, são várias pessoas, os pacientes, a população sergipana. Não podemos permitir que se transforme em briga política, até porque a gente tenta cuidar da saúde, mas só tem ideia do que é essa doença, que passa. O único momento mais feliz que esse, é o da inauguração do Hospital do Câncer”, destaca a viúva de Marcelo Déda, Eliane Aquino.
Hospital
E não consegue segurar as lágrimas |
O Hospital do câncer terá cinco pavimentos, 120 leitos para adultos, 30 leitos para pacientes infantis, 10 leitos de UTI adulto e 10 leitos de UTI infantil. “Três dos cinco andares serão exclusivos para internamento, dos quais dois pavimentos para adultos e um para criança. São 24 leitos para aplicação de quimioterapia em crianças e 43 para pacientes adultos. Isso sem contar com um pavimento exclusivo para crianças com espaço lúdico e brinquedoteca”, comemora.
O Centro de Imagens terá dois aceleradores lineares, dois tomógrafos, um aparelho de braquiterapia, dois aparelhos de raio X, um aparelho de eletrocardiograma, dois ultrassons, um aparelho de cintilografia, um de ressonância magntética, pet-scan, um mamógrafo digital e Gama Câmara.
Joélia Silva chora antes e durante e solenidade
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O Centro Cirúrgico terá seis salas, com um setor de fisioterapia, enfermaria de emergência, cnsultórios para emergência, laboratório exclusivo para pacientes com câncer, farmácia oncológica, agência transfusional e um auditório de ensino e pesquisa para qualificação permanente de profissionais, lavanderia, cozinha, Central de Material de Esterelização e almoxarifado próprios.
O projeto arquitetônico foi elaborado pelos arquitetos Ana Carla Andrade, Décio Carvalho Aragão Filho, Flávio Novais Dantas e Karla Feitosa Araújo.
Por Aldaci de Souza
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