Energia nuclear: consequências em caso de acidente

O treinamento objetiva levar os profissionais de urgência a emergência e da área de segurança noções para a primeira resposta em caso de um acidente radiológico (Foto: Portal Infonet)

Equipes do Serviço de Atendimento de Urgência (Samu) participam nesta semana de um treinamento destinado ao atendimento a vítimas de acidentes de natureza química, biológica radioativa e nuclear em Aracaju. O curso é destinado também aos profissionais da Defesa Civil Estadual e Municipal, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Petrobras, Corpo de Bombeiros, Grupamento Tático Aéreo, Exército, Aeronáutica, Marinha, e todas as unidades que compõem a Rede Estadual de Urgência e Emergência, como o Hospital de Urgência e Emergência (Huse), e Hospitais Regionais.

Na manhã desta segunda-feira, 28, o Engenheiro Nuclear, funcionário da Comissão Nacional de Energia (CNEN), Carlos Alberto Rodrigues, foi o primeiro instrutor do curso e abordou Radioproteção e atendimento a emergências radiológicas.

“ O treinamento objetiva levar os profissionais de urgência a emergência e da área de segurança noções para a primeira resposta em caso de um acidente radiológico. Estes profissionais devem estar preparados para atender pessoas irradiadas e/ou contaminadas mantendo a segurança dos primeiros respondedores e ter conhecimento em manipular detectores de radiação e  utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Irei apresentar acidentes radiológicos que ocorrem em vários países para conhecimento dos alunos”, resume.

Acidentes

Carlos Alberto Rodrigues foi o primeiro a levar para os profissionais o entendimento sobre energia nuclear. O engenheiro relembra que, há quase 30 anos, Goiânia foi atingida pelo maior acidente radiológico do mundo. À época, a tragédia, envolvendo o césio-137, resultou em mortes e em pessoas contaminadas pelo elemento e outras tantas com sequelas irreversíveis. “Desde então são feitos treinamentos em escolas, universidades e instituições”, diz.

Em Sergipe, mesmo sendo o menor estado do país, os riscos envolvendo materiais radiológicos também são grandes. “Sergipe é um estado pequeno, mas possui grande vulnerabilidade para essas ameaças químicas, porque temos cargas pesadas de produtos químicos radiológicos, aeroportos, clínicas que possuem materiais radiológicos. Pensando nisso, trouxemos esses técnicos para este curso para fins de esclarecimentos e preparo dos profissionais. A resposta será um plano de contingência estadual com envolvimento de Bombeiros, Defesa Civil e os profissionais da saúde”, explica.

O evento segue até o dia 01 de dezembro de 2016, no auditório da Faculdade Fase/Estácio, das 08h30 às 18h.

Por Eliene Andrade

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