Enfermeiros fazem ato pelas 30h e ameaçam nova greve

Enfermeiros fizeram caminhada na manhã desta segunda (Foto: Portal Infonet)

Os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem paralisam as atividades por 24h, nesta segunda-feira, 12. A categoria pede a redução da jornada de trabalho para 30 horas. Na manhã de hoje, os trabalhadores realizaram um ato público no Centro da Capital para marcar a Semana da Enfermagem, que começa nesta segunda. A categoria ameaça decretar greve nos próximos dias.

O ato, que acontece em todo o país, tem como objetivo pedir aos deputados a aprovação do projeto de lei 2.295/2000 que institui a jornada de 30 horas semanais para a enfermagem. Para chamar a atenção da população, a categoria distribuiu panfletos no Calçadão da João Pessoa, para sensibilizar a sociedade.

“Hoje essa concentração é para chamar a atenção da população e  deputados. Essa ação pelas 30 horas acontece em todo o país. A gente tem um grupo em Brasília fazendo o trabalho junto aos deputados e a mobilização é para a cobrança da aprovação das 30 horas”, diz a presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe, (Seese), Flávia Brasileiro.

Enfermeiros pedem aprovação do projeto de lei para carga horária de 30 horas

Os enfermeiros que atuam em ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel (Samu) também participaram do ato e reivindicam, além da carga horária, melhores condições de trabalhos dentro dos veículos.

Flávia Brasileiro ressalta ainda, que as condições oferecidas aos trabalhadores da enfermagem que atuam em unidades de saúde, ambulâncias e em hospitais são precárias. “A saúde está abandonada pelos gestores e, infelizmente, para a gente é frustrante. A situação na saúde é de extremo caos, pois falta de tudo dentro das unidades, Samu, dentre outros serviços”, volta a denunciar.

Greve

Nos próximos dias 14 e 15 de maio, a categoria se reúne com a Prefeitura de Aracaju e com a Fundação Hospitalar da Saúde (FHS). “Teremos uma reunião com a Prefeitura e a FHS, com grande possibilidade de greve”, garante.

Por Eliene Andrade