Escalas da Maternidade N. Srª de Lourdes discutidas

Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Ainda repercute o episódio em que a médica pediatra Danielle Santos Souza, da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes prestou queixa na Delegacia Plantonista [sábado, 30] alegando ter sido forçada a deixar de atender 17 recém-nascidos em virtude da superlotação [54 bebês para serem atendidos por apenas dois profissionais].

Na Delegacia, a médica relatou no Boletim de Ocorrência, ter encontrado no plantão, 54 recém-nascidos, 34 deles não tinham sido atendidos. E que, dos cinco médicos escalados, apenas ela e mais um compareceram à Maternidade Nossa Senhora de Lourdes no Sábado de Aleluia. Ainda no Boletim de Ocorrência, ela enfatizou a impossibilidade de atender todos os bebês, deixando 17 sem atendimento.

Por conta do problema, uma reunião está marcada para esta quarta-feira, 3, entre representantes da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), pediatras e neonatologistas.

Em nota, a Fundação Hospitalar de Saúde informou que “A Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), através da Superintedencia da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) esclarece que não existem profissionais faltosos mas sim, exonerações solicitadas pelos colaboradores e afastamentos por licença médica prolongada, o que provoca alterações na escala. De acordo com o que preconiza o Ministério da Saúde, a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes funciona de porta aberta no regime de “Vaga Sempre”. Os casos de baixa complexidade são regulados para outras unidades.

A Maternidade Nossa Senhora de Lourdes é referência em alta complexidade e no atendimento à gestantes de alto risco. Diariamente, há uma média de 11 a 12 partos.  Vale ressaltar que, por ser uma maternidade que atende gestantes de alto risco,  esses partos são realizados com maior adensamento tecnológico, dedicação especial dos profissionais e toda estrutura fundamental.

Sobre a escala de neonatologistas, a FHS realizará reuniões com esses profissionais para ouvi-los e conhecer as necessidades, a fim para encontrar uma solução para o problema das escalas na maternidade”.

O Sindicato dos Médicos do Estado de Sergipe (Sindimed) e o Conselho Regional de Medicina (Cremese) estão acompanhando o caso.

Por Aldaci de Souza

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