Extravio de peça: Cirurgia ajuiza ação contra Correios

Peça foi extraviada e HC procura novo exemplar nos EUA (Foto: arquivo Portal Infonet)

A direção do Hospital de Cirurgia entrou com uma ação contra os Correios em virtude do extravio da peça da máquina de radioterapia. O exemplar comprado em Minas Gerais era o último no Brasil e agora o HC busca uma solução nos Estados Unidos. Ainda não há previsão para a reativação do serviço de radioterapia e os pacientes continuarão sem tratamento.

De acordo com o assessor de comunicação do Hospital Cirurgia, Márcio Alexandre, o objetivo da direção do HC é apurar a responsabilidade pelo extravio da peça essencial ao funcionamento da máquina. “A gente precisa se proteger, pois o hospital foi contrato pelo poder público para prestar um serviço. É preciso estabelecer um limite de responsabilidade”, explica o assessor de comunição, Márcio Alexandre.

Ainda de acordo com o assessor, o Hospital Cirurgia está engajado no restabelecimento do serviço, que está interrompido desde o início do mês de abril “Antes mesmo de os Correios darem uma resposta, nós entramos em contato com o representante da empresa fornecedora, que está nos Estados Unidos, e vai tentar buscar uma nova peça, já que aquela era a última no Brasil. O problema é que não há prazo, e nós precisamos colocar a máquina para funcionar o mais rápido possível. Se não conseguirmos, o Cirurgia ficará sem radioterapia até o fim do ano, que é prazo para o fim das obras do local onde será instalada a máquina que a gente comprou”, detalha o assessor de comunicação Márcio Alexandre.

Correios

A direção dos Correios em Sergipe confirmou no fim da tarde desta quarta-feira, 20, que a peça comprada pelo Hospital de Cirurgia foi extraviada. A assessoria de comunicação dos Correios informou que o diretor da empresa, Washington Bonfim, esteve com o diretor do hospital Cirurgia para informar que o objeto foi extraviado comunicar que será providenciado o ressarcimento do valor da remessa, acrescido da indenização automática tarifária ou do valor declarado no ato da postagem.

Ainda de acordo com a assessoria de comunicação, a empresa já está apurando o caso para descobrir em que ponto a encomenda saiu do fluxo postal e porque não chegou ao destino. Se for confirmado que houve ação delituosa, a exemplo de furto, um relatório será enviado à Polícia Federal, que irá investigar e tentar encontrar os responsáveis.

Entenda

A peça foi comprada pelo Hospital de Cirurgia enviada a Sergipe no dia 4 de abril. O objeto saiu da cidade de Lagoa Santa (MG), mas deveria passar por Belo Horizonte e Salvador até chegar a capital sergipana. O prazo para entrega era de cinco dias.

De acordo com o Grupo Mulheres de Peito, que reúne mulheres que lutam contra o câncer, por causa da quebra da peça, pelo menos 60 pacientes tiveram o tratamento interrompido no Hospital Cirurgia.

Por Verlane Estácio

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