Falta de ambulâncias continua causando transtornos

Governo promete adquirir novas viaturas(Foto: Arquivo Wellington Barreto)

O número reduzido de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em Sergipe continua causando transtornos tanto a população que precisa dos serviços, quanto dos profissionais.  Para o Sindicato dos Servidores do Samu, seriam necessárias 50 ambulâncias funcionando, mas atualmente existe uma redução de 12 a 13 por dia. O secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Guimarães, informou na manhã desta segunda-feira, 16, que o Governo está adquirindo 40 ambulâncias.

De acordo com a representante do Sindicato do Samu, Samanta Bicudo, enquanto o Governo não cumpre a promessa de adquirir novas ambulâncias, a população continua sofrendo.

Samanta Bicudo aguarda as novas ambulâncias (Foto: Arquivo Portal Infonet)

“Quando uma viatura quebra, não tem outra para substituir e com isso, o interior é penalizado. Para se ter idéia, o município de Carira está há cerca de três meses sem ambulância. A população de Pinhão também vem sofrendo com a situação, pois teríamos que ter 50 viaturas funcionando, mas temos uma redução de 12 a 13 por dia e continuamos aguardando que as promessas sejam cumpridas, pois deveriam ter adquirido em dezembro e agora dizem que só em fevereiro”, lamenta Samanta Bicudo.

O secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Guimarães, informou em entrevista à 930 AM na manhã desta segunda-feira, que o governador Marcelo Déda já autorizou a aquisição de 40 ambulância. “São 25 de suporte básico e cinco de suporte avançado, as chamadas ambulâncias UTIs e mais dez do transporte inter-hospitalar. Por exemplo, o paciente que está no Huse, mora na região de Glória e só precisa complementar o seu tratamento num hospital menos complexo, vai ser transferido por essa ambulância e não pelo Samu”, explica.

Fusão

Antônio Carlos Guimarães: "Quatro bases"

Sobre a fusão entre os Samus estadual e municipal, Antônio Carlos Guimarães, afirmou que será feita nos próximos meses.

“A fusão acontece neste primeiro trimestre, será um único Samu e em Aracaju vai expandir o número de bases, de equipes, ambulâncias e motolâncias. Serão quatro bases, o que vai permitir o socorro mais rápido. Hoje demora muito para sair da base e chegar até o local da ocorrência no outro extremo da cidade. Tendo quatro bases, nós vamos conseguir dividir melhor a cidade e dessa  maneira, facilitar o acesso e consequentemente melhorar o resultado do Samu”, entende o secretário.

Por Aldaci de Souza

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