Audiência extrajudicial foi realizada no MPE (Fotos: Portal Infonet) |
Uma audiência realizada no Ministério Público Estadual (MPE), na manhã desta segunda-feira, 20, tratou de questões relacionadas ao serviço de atendimento no Centro de Atenção Integral à Saúde (Case). Em novembro de 2013, denúncias sobre superlotação e falta de medicamentos na unidade levaram a promotora de justiça Euza Missano a realizar uma vistoria no local, definindo como situação crônica.
Durante a nova audiência, representantes do Case informaram à promotora Euza Missano, da Promotoria dos Direitos à Saúde, o acréscimo de servidores atuantes nos setores de recepção e de apoio, desde o mês de novembro. “O suprimento das demandas de atendimento tem sido progressivo, a depender do quantitativo de atendimentos feitos diariamente, que vai de 700 a 1.200”, declarou a coordenadora do Case, Jane Curbani.
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Euza Missano, da Promotoria dos Direitos à Saúde |
Segundo Euza Missano, da Promotoria dos Direitos à Saúde, aberta a audiência, foi informado que houve melhora no atendimento, embora haja a permanência dos problemas relacionados à espera, em razão de diversas situações. “Situações que requerem maiores esclarecimentos, solicitando à Secretaria de Estado da Saúde (SES), um prazo de 48 horas para apresentar ao MPE, “considerando” sobre as providências a serem adotadas para a solução do problema”, narrou a promotora.
Ainda foi destacado em audiência que dos 264 itens padronizados, apenas três estão em desabastecimento temporário: Formoterol 12 mg, Metotrexato 2,5 mg e o complemento alimentar para pacientes com fenilcetonúria (Rilla 2). “Faltam três medicamentos de portaria especializada e dois de competência do município de Aracaju”, declarou a coordenadora do Case.
Superlotação
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Coordenadora do Case, Jane Curbani |
Ainda de acordo com Jane Curbani, a partir do mês de março, espera-se que todos os usuários, aproximadamente 21.000, já estejam cadastrados no novo sistema, denominado ‘Horos’, do Ministério da Saúde (MS). “O sistema funciona em rede e define todo componente de assistência farmacêutica especializada, desde o momento em que é efetuado o protocolo clínico do usuário do Case”, definiu a coordenadora que ressalta, entre as vantagens da transferência de cadastros para o novo sistema, a atualização em tempo real dos medicamentos da portaria e informações sobre manuseio.
Por Nubia Santana
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