Família que foi sequestrada não recebe ajuda psicológica

Amanda tem medo de sair de casa (Fotos: Portal Infonet)

A família sequestrada na cidade de Umbaúba, na última segunda-feira, 3, não está recebendo auxílio psicológico. A informação é que a criança de apenas 11 anos não consegue mais sair de casa e nem frequentar a escola, e que Josefa da Cruz está com problemas de saúde ocasionados pelo trauma sofrido por conta do cárcere privado.

“Estou arriada. Minha pressão está subindo, sinto dor na cabeça, nas pernas e braços, e a comida não ‘desce’. Estou muito abalada com a situação, e apenas recebo auxílio dos amigos e dos familiares. Nenhum médico ou psicólogo nos procurou para prestar assistência”, queixa-se Josefa.

A senhora ainda conta que sua filha Amanda, 11, está com medo de sair de casa. “Ela só dorme junto a um irmão, trancada no quarto, e não quer ir mais à escola”, ressalta. A respeito de seu outro filho, José Carlos, Josefa afirma que ele não teve condições de ir trabalhar nesta terça-feira, 4.

Sequestro

Sobre o sequestro, D. Josefa conta que um dos suspeitos afirmou ter cometido um erro. “Ele nos disse que logo na primeira vez que veio a Sergipe isso aconteceu. Graças a Deus nem ele e nem o outro acusado fez nada de mal a minhas filhas, e este era o meu maior medo no momento do sequestro”, revela.

Josefa conta que está com problemas de saúde

A senhora ainda desabafou e disse que os dois suspeitos agora vão pagar pelo que fizeram. “Imagine só a agonia que as mães deles estão após saberem que os filhos foram presos”, expôs, alegando que se Bismarck, um dos acusados de sequestro, voltar em sua casa para lhe dar um abraço de agradecimento, ela lhe concederá.

Auxílio

A equipe do Portal Infonet entrou em contato com a assessoria de comunicação da prefeitura de Umbaúba, através de telefone e e-mail, para obter esclarecimentos a respeito da ausência do auxílio psicológico. Porém, até o momento não recebemos nenhum posicionamento. Continuamos à disposição pelo telefone (79) 2106-8000 e do email jornalismo@infonet.com.br.

Por Monique Garcez e Aisla Vasconcelos