Familiares de bebês com microcefalia elogiam tratamento

Sarah Sophie, de um ano e um mês, com os pais (Fotos: Portal Infonet)

Wévina dos Santos Lima com o filho Antônio Miguel

Joelma Marques e Kauã Andrade Marques

Assistente social do HU, Marciela Rocha

Embora encontrem dificuldades com a falta de apoio do município onde moram no transporte da filha Sarah Sophie para o Hospital Universitário, em Aracaju, os pais da criança se juntaram a outros familiares de bebês que nasceram entre 2015 e início de 2016 com microcefalia para participarem do aniversário coletivo realizado nesta manhã, 9, na unidade hospitalar da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Sarah Sophie tem um ano e um mês e está entre os 65 bebês com microcefalia assistidas pelo governo de Sergipe, através do HU.

“Os governos federal e estadual têm nos dado estrutura, conseguimos o benefício dela no valor de um salário mínimo e com ele compramos medicações e algumas coisas de necessidades básicas de Sarah. E o governo do Estado tem nos ajudado com o tratamento feito aqui no HU. Ela já evoluiu muito, interage como pessoas normais e a gente está se surpreendendo a cada dia por conta disso. Mas, em nosso município, não conseguimos apoio nem com transporte”, diz o pai da bebê Gregory Mastroianni.

Wévina dos Santos Lima, mãe de Antônio Miguel, de um ano e dois meses, disse que sua vida mudou muito depois do nascimento do bebê, mas a rotina dos cuidados com ele não é tão diferente da de cuidar de uma criança que não tenha microcefalia.

“Ele é meu primeiro filho, nunca cuidei de uma criança sem essa deficiência, mas Antônio não toma nenhuma medicação e se alimenta normalmente como um bebê qualquer. Fora isso, ele faz fisioterapia e tem atendimento pediátrico aqui no HU duas vezes por semana. Mudou minha vida porque agora não vou mais para festas e só saio para lugares onde possa levá-lo”, afirma.

Joelma Marques é mãe de Kauã Andrade Marques, de um ano e oito meses, e diz que seu maior foco é cuidar dele. “Venho duas vezes por semana para o HU, onde ele recebe uma ótima assistência médica. Aqui nós temos uma excelente estrutura, passamos por muitas dificuldades logo no início, quando ele nasceu, mas depois que fomos transferidos para cá tudo ficou muito prático e simples”, afirma.

Referência

A assistente social do HU, Marciela Rocha, informa que desde que o laboratório de microcefalia foi criado, em dezembro de 2015, mais de cem crianças foram atendidas para a realização do diagnóstico da doença. “Hoje a gente está atendendo cerca de 65 crianças com diagnósticos fechados e mais alguns com diagnóstico inconclusivo. Desde 2015, com o surto que o HU passou a ser referência no Estado para o diagnóstico e acompanhamento de saúde desses crianças”, informa.

Por Moema Lopes

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