Feira: Vigilância sanitária apreende carne estragada

Produtos embalados e com prazos vencidos (Fotos: Ascom/SMS)

A Vigilância Sanitária de Aracaju apreendeu cerca de 250 quilos de carne industrializada e cerca de 100 embalagens de iogurte, ambos de famosas marcas, que estavam sendo comercializados com prazo de validade vencido. Até carne podre estava sendo comercializada, segundo informações do coordenador da Vigilância Sanitária do Município de Aracaju, Ávio Batalha de Britto.

A operação da Vigilância Sanitária foi articulada a partir da denúncia de uma dona de casa que levou ao gabinete do coordenador da Vigilância Sanitária alguns quilos de carne de famosa marca, que apresentava forte mau cheiro e contaminada por larvas, conforme informações do coordenador Ávio Britto.

A equipe da Vigilância Sanitária, com apoio da Guarda Municipal, articulou a operação e flagrou o comerciante atuando numa feira livre à noite instalada na avenida João Ribeiro, em local próximo à Praça João XXII, na noite da terça-feira, 17. Com o comerciante, os fiscais apreenderam cerca de 250 quilos de carne, iogurtes, queijo coalho e outros alimentos perecíveis que estavam sendo comercializados irregularmente com prazo de validade vencido e sem refrigeração.

Alimentos são apreendidos pela Vigilância

Apesar de notificá-lo, a equipe da Vigilância Sanitária não conseguiu identificar oficialmente o comerciante, que, após assinar termo de notificação com o compromisso de não mais atuar irregularmente nesta atividade comercial, foi liberado. Havendo reincidência, segundo Ávio Britto, o comerciante será encaminhado à polícia civil para responder a inquérito policial pelo crime.

Toda carne apreendida foi encaminhada ao zoológico. A Vigilância Sanitária fará levantamento para identificar a procedência daqueles produtos. O comerciante não apresentou nota fiscal, mas com base nos lotes, a Vigilância Sanitária fará consulta aos fabricantes para identificar o estabelecimento que os adquiriu. O coordenador da Vigilância Sanitária não vê responsabilidade dos fabricantes pelas precárias condições em que os produtos estavam sendo revendidos.

O coordenador da Vigilância Sanitária informou que fará relatório sobre a apreensão e o encaminhará ao Ministério Público Estadual.

Por Cássia Santana

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